30 junho 2006

Retaliação e proporcionalidade

Em primeiro lugar, não tenho nem simpatia especial nem ódio de estimação, nem por israelitas, nem por palestinianos. Apesar de tudo, sentir-me-ia bastante mais seguro com uma arma nuclear na mão dos primeiros do que dos segundos. Têm obrigação de ser mais responsáveis.

Também não entendo nada de jogos de guerra nem do que é aceitável ou excessivo. No entanto, porque houve um cabo israelita tomado como refém, em retaliação foram presos 8 ministros, 20 deputados, uns tantos autarcas e mais uns “trocos”, num total de 64 políticos palestinianos.

Mesmo tomando todos os descontos por quem teve a iniciativa e o registo de actividades de ambas as partes, das duas uma: Ou os israelitas não têm preocupações de proporcionalidade nas retaliações e é “bater ao máximo”, ou acham que 1 cabo para 64 políticos (incl ministros) é uma conta justa.

Em ambos os casos, ajuda a explicar porque não houve solução até hoje e porque não se vislumbra que venha a haver tão cedo.

29 junho 2006

Ainda a avaliação e a cultura subjacente

Um estudo realizado recentemente mostrou existir uma correlação relativamente directa entre o nível de corrupção de um país e a respectiva difusão da prática do “copianço”.

Perfeitamente lógico, digo eu. Num país são, em que se alcança algo pelo que se vale mesmo, é importante saber e, para isso, é fundamental aprender mesmo. O “copianço” pode trazer um sucesso de curto prazo mas condena o longo prazo. Num país podre, não é tão importante aprender a sério porque isso não será fundamental para o futuro. Aqui, o “copianço” resulta em pleno. Não é importante saber mesmo, basta o diploma formal.

Ainda se pode acrescentar o factor pressão social, positiva e negativa, que auto-alimenta e reforça a corrente dominante. Se “toda” a gente copia, porque me hei-de “prejudicar” ? / Se “ninguém” copia, mais vergonhoso será ser apanhado a aldrabar!

28 junho 2006

Avaliar a avaliação

O desenvolvimento dos recursos humanos é um vector fundamental na gestão de qualquer actividade e a avaliação do seu desempenho uma ferramenta indispensável para esse fim. Curiosamente, ou talvez não, a forma como é realizada constitui um indicador infalível da sanidade e maturidade de cada organização. Numa estrutura saudável, a avaliação procura ser objectiva, justa, rigorosa e é encarada como uma necessidade para a melhoria. O avaliador tem, em primeiro lugar, responsabilidades para como quem é avaliado. Numa estrutura enferma, a avaliação é um frete incómodo ou uma ferramenta de pseudo-justificação de favoritismos. Não há preocupações de alinhamento entre os objectivos fundamentais e os parâmetros de avaliação e, mais grave, o avaliador sente ter poder discricionário sobre o avaliado.

Uma avaliação mal alinhada ou mal realizada, é um acelerar para a desgraça. Definir objectivos secundários de curto prazo ou o interessado ter “a faca e queijo na sua própria mão” e manipular os indicadores, é pior do que estar quieto. Num meio competitivo de dinâmica rápida isso traduz-se em mau desempenho e, rapidamente, em problemas de sobrevivência da organização.

Estas considerações vêm a propósito, como se imagina, da enorme polémica relativa à avaliação dos professores. Infelizmente parece que, antes começar, se está já a entrar em deriva. Um exemplo: se a avaliação dos professores depende do resultado dos alunos e se, em muitos casos, esses resultados são as notas dadas pelo próprio professor, sem nenhuma aferição externa….está bom de ver que irá acontecer. Inflação nas notas dadas, para ninguém se “prejudicar”.

A participação dos pais deveria ser discutida como uma questão de responsabilidade e não de poder. Mas, muitíssimo mais importante, é a definição clara dos objectivos fundamentais e a sua validação isenta: para alguns alunos, o melhor professor pode ser o que falta mais; para alguns pais, o melhor professor será talvez o mais generoso em notas. No entanto, para a sociedade o objectivo é a preparação que cada aluno recebe e que lhe permitirá criar riqueza no futuro, em retorno do investimento que nele está a ser feito e com garantia de igualdade de oportunidades para todos.

Será extremamente difícil que este processo seja justo e eficaz enquanto a “organização” não estiver sã. No entanto, a “desgraça” potencial é enorme. Que sucesso pode ter um país que tenha licenciados que não sabem interpretar nem resumir um texto simples? Isto deveria ser entendido e assumido pela comunidade como o motor fundamental da nossa riqueza futura e deveria sobrepor-se às picardias estéreis e destrutivas.

26 junho 2006

Portugal marcou…

Podem os holandeses ter-se comportado como uns sacanas de primeira categoria… Pode o árbitro ter sido um completo incompetente…

Mas, mesmo assim, que a reacção seja pancada à toa e mesmo cabeçada na testa do adversário, isso é indigno de qualquer um e, por maioria de razão, inaceitável para quem, supostamente, representa o país…

Não, com este estilo de garnizé rufia, não me identifico…

E é lamentável que, no fim, em vez de um claro repúdio e condenação, a imagem da vitória tenha abafando, tolerado e quase desculpado estes comportamentos vergonhosos.

23 junho 2006

O direito de nascer



Na discussão sobre o fecho das maternidades, Barcelos e Santo Tirso, pelo ridículo e pelo ruído criado, ajudaram e em muito a tarefa ao ministério da saúde evitando uma avaliação séria do assunto. Como se pode apelar ao “direito de nascer em Barcelos” se Braga está a 15 km e com auto-estrada!? Situação muito idêntica à de Famalicão para com Santo Tirso. Estas revindicações bairristas e populistas são absolutamente injustas e não solidárias quando comparadas com a situação global do país. Outra discussão deveria ter tido, por exemplo, Mirandela. É que 66 kms de IP4 são já, evidentemente, outra escala. E quantas mais situações destas existem no país inteiro? Qual o nível mínimo de “serviço público” exigível?

Ainda mais discutível é o caso de Elvas e Badajoz. Por muita aproximação formal e informal que exista, são dois países diferentes e aqui efectivamente pode-se exigir o “direito de nascer em Portugal”. A alternativa de Portalegre coloca esse direito a mais de 60 kms. De novo, é aceitável?

Os problemas encontrados com o caso do nado-morto em Badajoz mostraram duas coisas. Uma, é que não tinha sido prevista esta eventualidade. Mau sinal quando se prepara algo sem prever os casos excepcionais e prováveis. Demonstra ligeireza de análise. O outro é que existem diferenças de legislação e que o nascimento de uma criança não é o mesmo que atestar o depósito de combustível.

Será que, por este andar, num eventual esforço de racionalização, ainda poderemos ver Valença a usar os tribunais de Tuy ou o ensino secundário de Barrancos a passar para o outro lado da fronteira? Obviamente que não! Aliás, sintomaticamente, não me parece possível que em Espanha se aceitasse que os partos de Verín passassem um dia a ser feitos em Chaves.

21 junho 2006

A marca Portugal



Ainda não terão passado dois meses sobre a publicação do estudo de mercado da TNS sobre “O Poder de Sedução de Portugal”, que concluiu que 85% dos Portugueses não se sentiam envolvidos com Portugal. Na altura foi o delírio para os arautos da mediocridade nacional. Tiveram um argumento científico para hastear alto a sua bandeira miserabilista, arrasar os ânimos e tentar atirar o pessoal todo para o sofá da psicanálise da identidade e da viabilidade do país.

No fundo, são os mesmos impotentes demitidos que acham que a solução do nosso problema económico passa pela anexação a Espanha e exactamente na mesma linha dos que defendiam, há 200 anos, que a modernidade nos seria trazida pelas tropas de Napoleão, na mesma altura em que estas entravam no país a saquear tudo o que encontravam.

Menos de dois meses depois dessa constatação, temos o Mundial de Futebol, o entusiasmo com a selecção e o festival das bandeiras. Pode discutir-se se é a forma mais salutar de alinhar a identidade nacional mas prova claramente que a “marca” não corre risco de extinção. Seria interessante, e talvez um quebra-cabeças, tentar reescrever as conclusões desse estudo agora. Este povo é mesmo de muito difícil leitura, não é?


Nota em 26/06/2006, após o Portugal-Holanda: Continua aqui

19 junho 2006

O Jogo das Contas de Vidro



Em homenagem a um dos mais profundos, densos e assombrosos romances que já li, deixo aqui um dos poemas de Josef Knecht, protagonista de “O Jogo das Contas de Vidro” de Hermann Hesse. Uma obra nem sempre fácil de ler mas verdadeiramente genial.


Degraus

Assim como as flores murcham e a juventude
Cede à velhice, também os degraus da vida,
A sabedoria e a virtude, a seu tempo,
Florescem e não duram eternamente.
A cada apelo da vida deve o coração estar pronto
A despedir-se e a começar de novo
Para, com coragem e lágrimas, se dar
A outras novas ligações.
Em todo o começo reside um encanto
Que nos protege e ajuda a viver.
Serenos transponhamos espaço após espaço,
Não nos prendendo a nenhum como a um lar;
Ser-nos corrente ou parada não quer o espírito do mundo
Mas de degrau em degrau elevar-nos e aumentar-nos.
Mal nos habituamos a um círculo de vida,
Íntimos ameaça-nos o torpor;
Só aquele que está pronto a partir e parte
Se furtará à paralisia dos hábitos.

Talvez também na hora da morte
Nos lance, jovens, para novos espaços,
O apelo da vida nunca tem fim…
Vamos, coração, despede-te e cura-te.



Nota: A imagem incluída é uma fotografia “normal”. Num cenário nocturno e com um longo tempo de exposição, a câmara foi deslocada propositadamente, criando este efeito dinâmico.

14 junho 2006

A noite, quando cai, não é para tudo e todos

Era mesma noite e, à minha frente, apenas o luar produzia uns reflexos prateados no estuário do rio. Umas dezenas de metros atrás estavam alguns candeeiros de iluminação da via pública mas cuja luz, segundo a minha retina, não alcançava a área onde eu estava. Ao fundo, à esquerda e bastante afastada, a marginal iluminada. Tudo o resto era sem cor.

A pré-visualização não saía do negro completo. Para enquadrar, limitei-me a ajustar a horizontalidade pelo nível de bolha de ar, tenuamente iluminado pelas legendas do visor. Regulei a exposição para uma abertura máxima e, mesmo assim, a pedir exposições da ordem das dezenas de segundos. Disparei para o estuário esperançado em apanhar algo a preto e prata. Quando a máquina me revelou os contornos e a COR do céu, das nuvens, do mar, da areia, das rochas e do muro, além da definição clara da linha do horizonte e até, nalguns casos o branco da rebentação, fitei-a desconfiado. Vermo-nos superados por uma máquina e especialmente na visão é perturbador!

Dizia o texto de promoção que “Com a R1, o que vê é o que realmente obtém”. Mas não é! É mentira!! Ela vê coisas que eu não vejo!

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12 junho 2006

O povo saiu à rua

Mais uma vez, neste último fim de semana, a direita espanhola encheu as ruas de Madrid. Desta vez foi juntamente com a Associação das Vítimas do Terrorismo para protestar contra a decisão do governo de encetar negociações com a ETA. Há uns meses era ao lado da igreja católica para protestar contra uma proposta que, entre outras coisas, retirava a obrigatoriedade do ensino de religião no ensino concertado.

Parece-me ver nestas manifestações, e na atitude radicalizada do PP, algo mais do que uma simples e salutar manifestação de liberdade de expressão. É como se o PP ainda não tivesse recuperado do choque de ter perdido o poder e procurasse retirar na rua a legitimidade que o governo actual ganhou nas urnas. A virulência e agressividade do seu estilo de oposição parecem fruto da amargura de quem não se resigna a ser oposição democrática.

Isto acontece num país em que “informação”, cada qual tem a sua. O mundo que se encontra no “El País” é muito diferente do país que se lê no “El Mundo”. Em que o embuste à volta do caso do “Prestige” durou semanas enquanto em Portugal, por exemplo, não resistiria mais do que algumas horas. Num país em que o PP perdeu as eleições por claramente ter tentado manipular a informação após os 11 de Março, muita gente de direita ainda quer acreditar que a ETA teve alguma participação nesses atentados. Nesse país, na manifestação em referência, exigia-se do governo a verdade sobre o 11M, supostamente manipulada pelos socialistas. É preciso ter um desplante!!!

Em Janeiro último, a propósito do novo estatuto para a Catalunha, que muitos julgam incluir excessiva autonomia e pôr em causa a unidade nacional, o chefe do exército, tenente-general José Mena Aguado, afirmava em público que as forças armadas tinham a missão constitucional de garantir a integridade do país e que não se esqueceriam da sua fidelidade à Constituição. Chegou a referir que “A história se repetia”, evocando os preliminares da Guerra Civil. Foi preso e destituído. É muito preocupante que um militar desta patente afirme isto num discurso oficial e que, numa primeira reacção, o PP tenha manifestado compreensão e achado as declarações “inevitáveis”. Até que ponto é uma visão isolada ?

Na Guerra Civil evocada, os ódios exacerbados deram origem a uma violência rancorosa e a ajustes de contas que fora muito para lá da lógica estritamente militar. A construção do “Vale dos Caídos” em boa parte pelos prisioneiros vencidos é todo um símbolo. Por isso, assusta ver olhares faíscantes dizerem que “ A Zapatero, tenho-lhe ódio!!!”

Por tudo isto, preocupa-me um pouco ver assim este “povo na rua”…

10 junho 2006

Pelas famílias, tudo!




A exposição, propositada ou acidental, de um seio de Janet Jackson durante a transmissão da final do campeonato de futebol americano em 2004 constituiu um enorme escândalo nos USA e custou aos proprietários da CBS 550 000 dólares. Equivalem a cerca de 440 000 euros ao câmbio actual.

A partir de agora será pior. Por unanimidade no Senado e larga maioria na Câmara dos Representantes foi aprovado o “Broadcast Decency Enforcement Act”. Trata-se de um novo pacote legislativo contra a difusão de indecências que, entre outras medidas, multiplica por dez o montante das sanções.

Contente ficou a “Parents Television Council”, organização cristã conservadora, que tem incentivado as denúncias das obscenidades difundidas. De uma centena de queixas e 48 000 dólares de multas aplicadas em 2000, passou-se em 2004 para 1,4 milhões de queixas e 8 milhões de dólares em multas.

Contente também ficou George W. Bush, manifestando o seu agrado pelo “reforço das famílias” que a nova legislação permitirá.

Sobre os conteúdos violentos, para já nada. Aparentemente é mais grave para a estabilidade das famílias que os menores vejam um seio nu feminino do que as imagens brutais e desumanas de espancamentos, esquartejamentos, violência gratuita e outras barbaridades. Aparentemente, é mais pernicioso para o desenvolvimento equilibrado das crianças a imagem de dois corpos nus do que os jogos em que se ganham pontos a roubar automóveis e a atropelar e esmagar inocentes peões.


Nota: A fotografia não é da minha autoria! Foi extraída do sítio do "Le Monde", assim como a informação de suporte ao texto.

09 junho 2006

Vem lobo ??!!

É bem conhecida a história do pastor que, de tantas vezes dar alarme falso de “há lobo!”, quando há mesmo lobo, já ninguém lhe liga. O mesmo se está a passar com os sindicatos da função pública. Se um dia houver mesmo motivos para um protesto, já ninguém irá ligar, tamanha é a frequência das suas “jornada de luta”. Por exemplo, agora vêm defender as dezenas de milhares de excedentários e o seu direito ao posto de trabalho. Se estão mesmo a mais para as necessidades, há duas alternativas: Uma é serem redireccionados para outras actividades em que gerem riqueza para o país; outra é continuarem a ser pagos desnecessariamente pelos contribuintes e a delapidar a pouca riqueza existente. Qual a melhor opção!?!

Ainda uma pequena nota para os professores. Não é possível haver ensino sem professores e não se pode classificá-los todos por igual. No entanto, onde estavam aquelas que agora clamam pela dignificação da classe quando era “normal” os professores gozarem férias fora do tempo por via de um simples atestado médico e quando a “progressão na carreira” se fazia com acções de formação em “self-service” que até podiam ser anedóticas? Há alturas em que se ganha credibilidade para mais tarde a poder utilizar. Perdendo as oportunidades, torna-se mais difícil ser credível.

08 junho 2006

Para que serve o último troço sul da A29 ?

Foi finalmente decidido o traçado final da A29/IC1, tornando-se ainda mais claro a absurdo do planeamento da nossa rede viária.

Hoje já é possível deixar a A1 na Madalena, fazer a A29 sem portagem e regressar à A1 em Estarreja onde as duas auto estradas distam de escassas centenas de metros. Tem por efeito, naturalmente, que a A29 receba um enorme tráfego, entrando em saturação, enquanto a A1 se esvazia.

Agora a A29 vai ser prolongada até ao IP5 permitindo ir do Porto a Aveiro em auto-estrada e sem pagar portagem. Ridiculamente, no troço final, correrá a par da A1 e extremamente próxima. Das duas umas: ou a A1 fica vazia e, quem sabe, a Brisa pede uma indemnização, ou a A29 passa a ser paga e então para que precisamos de duas vias idênticas que chegam a não se distanciarem mais do que 500 metros!? Neste segundo caso, a alternativa sem portagem para este eixo Porto-Aveiro será a EN109 que é mais uma sucessão de vias urbanas do que uma estrada nacional. Inclusive, na zona inicial, em Valadares, o IC1 foi construído parcialmente em cima da “antiga” EN109.

Para cúmulo, a suspensão destes trabalhos desde 2002 poderá custar 250 milhões de euros de indemnização ao concessionário. Custa muito ver deitar fora dinheiro desta forma…!

01 junho 2006

A Dimensão da GM de Azambuja

Surpreendeu-me o recente desenvolvimento deste assunto. Para a dimensão da fábrica da Azambuja e o nível de problemas globais da GM, esperava uma decisão de fecho seca e irrevogável, como tem sido habitual no sector. Ao contrário, são apontados uns redondos Eur 500 por veículo em desfavor da fábrica portuguesa, sem detalhe nem identificação da base de comparação. Não acredito que faltem dados à GM para decidir. Se não avançou com a decisão definitiva é porque há jogo para fazer.

Mas, aqui, convém ver com cuidado se esta fábrica pode mesmo ser estruturalmente competitiva . Ao que apurei na imprensa Espanhola, a sua concorrente interna de Saragoça produz 1700 carros/dia e poderá absorver sem grandes dificuldades os 300 carros/dia da Azambuja. É uma diferença de escala enorme. Se a dimensão da Azambuja está condenada, não vale a pena pensar em apoios paliativos que só adiem o irremediável.

Sendo definida a dimensão mínima de sustentabilidade, o crescimento para esse nível deveria se condição a impor. Agora, será que a GM joga esse jogo? Serão 500 Eur por veículo suficientes para isso?