Tive os documentos “todos” disponíveis na quinta feira 17/1 e no dia útil seguinte, sábado 19/1, apresentei-me na esquadra. O oficial que recebia não estava. Mostrei o que tinha a um ajudante que me disse estar “tudo” bem, só faltava um formulário a preencher em três exemplares. No dia seguinte, 20/1, apresentei-me com esse formulário preenchido e o oficial olhou para os documentos e decretou que faltava um “atestado de trabalho” e uma “declaração de residência” e que, com isso, era “tudo”. Já vinha a meio das escadas quando resolvi voltar para trás para perguntar se ainda precisava de ser eu a vir pessoalmente ou se poderia enviar alguém no meu lugar. Não, teria que vir eu e, a propósito, ainda faltava outro formulário que foi desenterrado do meio de um pilha, instavelmente abrigada dentro de um armário. Fiquei contente porque a minha pequena questão final me tinha poupado uma ida em vão!
No dia seguinte, a meio da manhã porque tinha já subentendido que o início da manhã não era viável, apresentei-me de novo com “tudo” mas estavam 3 pessoas esperando para serem atendidas e já se projectavam para a hora do almoço. Disse-me o oficial que não valia a pena esperar mas que, da próxima vez, poderia enviar alguém em meu nome. Estando eu preocupado por expirado o último visto e com a viagem prevista a Portugal para 31/1, ele garantiu-me que ao depositar os documentos, teria de imediato o recibo da entrega que serviria para me deslocar.
No dia seguinte, foi alguém por mim mas o oficial não estava. Finalmente na quarta feira 23, os documentos foram aceites e com boa vontade porque descobriram que ainda faltavam por lá uns carimbos. O recibo foi prometido para Domingo. Domingo e Segunda feira, duas vezes cada dia, ainda não estava pronto. Hoje de manhã também não. Durante a visita da tarde falei com o oficial pelo telefone que me informou haver novos procedimentos, estar gente de férias, ele não poder fazer tudo, etc etc e prometeu-me ter o recibo pronto amanhã “inch allah”, na véspera da minha viagem.
O problema maior é o “inch allah”, que é um pouco do tipo: pode ser que Deus nos ajude porque eu, por mim, pouco posso fazer!