Foi finalmente decidido o traçado final da A29/IC1, tornando-se ainda mais claro a absurdo do planeamento da nossa rede viária.
Hoje já é possível deixar a A1 na Madalena, fazer a A29 sem portagem e regressar à A1 em Estarreja onde as duas auto estradas distam de escassas centenas de metros. Tem por efeito, naturalmente, que a A29 receba um enorme tráfego, entrando em saturação, enquanto a A1 se esvazia.
Agora a A29 vai ser prolongada até ao IP5 permitindo ir do Porto a Aveiro em auto-estrada e sem pagar portagem. Ridiculamente, no troço final, correrá a par da A1 e extremamente próxima. Das duas umas: ou a A1 fica vazia e, quem sabe, a Brisa pede uma indemnização, ou a A29 passa a ser paga e então para que precisamos de duas vias idênticas que chegam a não se distanciarem mais do que 500 metros!? Neste segundo caso, a alternativa sem portagem para este eixo Porto-Aveiro será a EN109 que é mais uma sucessão de vias urbanas do que uma estrada nacional. Inclusive, na zona inicial, em Valadares, o IC1 foi construído parcialmente em cima da “antiga” EN109.
Para cúmulo, a suspensão destes trabalhos desde 2002 poderá custar 250 milhões de euros de indemnização ao concessionário. Custa muito ver deitar fora dinheiro desta forma…!
Hoje já é possível deixar a A1 na Madalena, fazer a A29 sem portagem e regressar à A1 em Estarreja onde as duas auto estradas distam de escassas centenas de metros. Tem por efeito, naturalmente, que a A29 receba um enorme tráfego, entrando em saturação, enquanto a A1 se esvazia.
Agora a A29 vai ser prolongada até ao IP5 permitindo ir do Porto a Aveiro em auto-estrada e sem pagar portagem. Ridiculamente, no troço final, correrá a par da A1 e extremamente próxima. Das duas umas: ou a A1 fica vazia e, quem sabe, a Brisa pede uma indemnização, ou a A29 passa a ser paga e então para que precisamos de duas vias idênticas que chegam a não se distanciarem mais do que 500 metros!? Neste segundo caso, a alternativa sem portagem para este eixo Porto-Aveiro será a EN109 que é mais uma sucessão de vias urbanas do que uma estrada nacional. Inclusive, na zona inicial, em Valadares, o IC1 foi construído parcialmente em cima da “antiga” EN109.
Para cúmulo, a suspensão destes trabalhos desde 2002 poderá custar 250 milhões de euros de indemnização ao concessionário. Custa muito ver deitar fora dinheiro desta forma…!
Sem comentários:
Enviar um comentário