30 junho 2006

Retaliação e proporcionalidade

Em primeiro lugar, não tenho nem simpatia especial nem ódio de estimação, nem por israelitas, nem por palestinianos. Apesar de tudo, sentir-me-ia bastante mais seguro com uma arma nuclear na mão dos primeiros do que dos segundos. Têm obrigação de ser mais responsáveis.

Também não entendo nada de jogos de guerra nem do que é aceitável ou excessivo. No entanto, porque houve um cabo israelita tomado como refém, em retaliação foram presos 8 ministros, 20 deputados, uns tantos autarcas e mais uns “trocos”, num total de 64 políticos palestinianos.

Mesmo tomando todos os descontos por quem teve a iniciativa e o registo de actividades de ambas as partes, das duas uma: Ou os israelitas não têm preocupações de proporcionalidade nas retaliações e é “bater ao máximo”, ou acham que 1 cabo para 64 políticos (incl ministros) é uma conta justa.

Em ambos os casos, ajuda a explicar porque não houve solução até hoje e porque não se vislumbra que venha a haver tão cedo.

1 comentário:

APC disse...

Uma forma de ver as coisas :-)
Saudades,
APC*