O Syriza ganhou as eleições na Grécia e decretou o fim da austeridade. Eu também não sou “pela” austeridade. Fico é com curiosidade em ver o que irá decretar em seguida para pagar médicos, professores, policia e juízes, mesmo até excluindo os jardineiros de hospitais sem jardins. Idem para as pensões e até excluindo o número recorde de cidadãos centenários que a Grécia possui/possuía ainda a receba-las. Normalmente esses fundos deveriam vir dos impostos, os tais que ninguém gosta de pagar e onde os gregos são campeões da fuga. Mesmo sendo a realidade mais complexa, não me parece que o Syriza possa decretar serem os contribuintes alemães a substituírem os gregos. Se o comportamento da Alemanha e da Europa não foram exemplares, sobretudo por falta de visão e de antecipação, uma grande parte do problema grego nasceu na Grécia.
Lá e cá, a causa de fundo não está na Sra Merkel, facilmente diabolizada. Está na incapacidade e falta de seriedade dos partidos “tradicionais”. Está na incoerência gritante de se clamarem defensores de “valores”, quando a sua prática… deixa tanto a desejar. Podem os processos prescrever e nada ficar provado, mas entre isso e ficar apagado da memória do eleitorado há uma diferença muito grande.
Sobre valores, que dirão os que hoje se congratulam com este resultado, inquestionavelmente democrático, se um dia a Sra Le Pen ganhar as presidenciais em França?
Lá e cá, a causa de fundo não está na Sra Merkel, facilmente diabolizada. Está na incapacidade e falta de seriedade dos partidos “tradicionais”. Está na incoerência gritante de se clamarem defensores de “valores”, quando a sua prática… deixa tanto a desejar. Podem os processos prescrever e nada ficar provado, mas entre isso e ficar apagado da memória do eleitorado há uma diferença muito grande.
Sobre valores, que dirão os que hoje se congratulam com este resultado, inquestionavelmente democrático, se um dia a Sra Le Pen ganhar as presidenciais em França?
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