Passou-me e saltou-me à frente dos olhos um número especial (mono)temático de uma publicação francesa de referência, “Le Point”, com o título “Essas viagens que mudaram o mundo”. No subtítulo (sobretítulo?) vinham os nomes de Cristovão Colombo, Marco Polo, Alexandra David-Neil, Bougainville, Livingstone, Charcot… Espera aí: quem são aquela Alexandra e o Buganvília de quem, na minha ignorância, nunca ouvi falar? E já sem referir o Charcot que me diz qualquer coisa, mas não mais do que o Amudsen. E então Vasco da Gama e Fernão de Magalhães? E,para não ficarmos apenas pelos nossos descobrimentos, Charles Lindberg, Yuri Gagarine ou Neil Armstrong, as suas viagens não terão mudado o mundo e em muito?
Não resisti a folhear a publicação para confirmar que os nossos lá estavam. Não tive tempo para ler nem coragem para comprar a revista, mas deu-me um certo amargo de boca recordar-me de que já tinha comprado e lido alguns outros números de tema específico e supostamente de “referência”. Obviamente que para ser vendido em França terá mais sucesso com aqueles destaques. Às tantas, alguém até a compra só para saber quem é aquela Alexandra compatriota tão distinta… mas num tema “grandes viagens”, num destaque de 6, conseguir colocar 3 franceses é um grandessíssimo e evidente exagero, que não abona nada em favor da real “Grandeur de la France”.
Eu sei que os grandes que nos ultrapassaram têm dificuldades em assumir o protagonismo dos pardais lusos nessa fase… mas, por menos reconhecido ou divulgado, não tem menos valor!
Nota: Para quem gosta de livros de viagem, o relato da viagem de Fernão de Magalhães é qualquer coisa de fantástico e uma grande lição de vida
Não resisti a folhear a publicação para confirmar que os nossos lá estavam. Não tive tempo para ler nem coragem para comprar a revista, mas deu-me um certo amargo de boca recordar-me de que já tinha comprado e lido alguns outros números de tema específico e supostamente de “referência”. Obviamente que para ser vendido em França terá mais sucesso com aqueles destaques. Às tantas, alguém até a compra só para saber quem é aquela Alexandra compatriota tão distinta… mas num tema “grandes viagens”, num destaque de 6, conseguir colocar 3 franceses é um grandessíssimo e evidente exagero, que não abona nada em favor da real “Grandeur de la France”.
Eu sei que os grandes que nos ultrapassaram têm dificuldades em assumir o protagonismo dos pardais lusos nessa fase… mas, por menos reconhecido ou divulgado, não tem menos valor!
Nota: Para quem gosta de livros de viagem, o relato da viagem de Fernão de Magalhães é qualquer coisa de fantástico e uma grande lição de vida
Sem comentários:
Enviar um comentário