O “Economist” publicou o resultado de uma avaliação das melhores cidades do mundo para se viver e o resultado é o seguinte:
1 – Melbourne – Austrália / Oceania – Inglês
2 – Viena – Austria / Europa – Alemão
3 – Vancouver – Canadá / América do Norte - Inglês
4 - Toronto – Canadá / América do Norte - Inglês
5 - Calgary – Canadá / América do Norte - Inglês
6 – Adelaide – Austrália / Oceania – Inglês
7 – Sideny – Austrália / Oceania – Inglês
8 – Helsinquia – Finlândia / Europa – Finlandês
9 – Perth– Austrália / Oceania – Inglês
10 – Auckland– Nova Zelândia / Oceania – Inglês
Acrescentei na lista o continente e o idioma. Neste universo de 10, o inglês arrasa com 8, a remota Oceania tem 5 e, em países, Austrália + Canadá juntos fazem 7.
O estudo é sério e tem critérios objectivos bem definidos, certamente avaliados com rigor. As áreas estão nomeadas e são sem dúvida relevantes para a qualidade de vida: estabilidade, infraestructuras, saúde, educação e ambiente. No entanto, eu olho para lista e torço o nariz: esta não é a minha lista. Mesmo no nosso meio mais próximo, não consigo convencer-me da excelencia da qualidade de vida em Helsinquia! Que componente faltou aqui e que para mim tanto vale? Ser um local onde há saber viver e onde as pessoas sabem sorrir? Não será relevante haver Sol e horizontes abertos ? Por outros palavras, não é fundamental haver beleza nas pessoas e na paisagem? Será difícil medi-lo numa escala global e talvez nem faça sentido sequer tentá-lo, mas que é importante, é!
Preocupante é o facto de as cidades da lista acima estarem associadas a prospriedade e, por isso, até parece que somos pobres e ficamos felizes com isso... Seja! Como dizia uma cançãozita “a miséria é menos penosa debaixo do Sol”.
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