Estes senhores vestidos com uns coletes bem visíveis como os “comissários” dos estádios de futebol (in english stewards), têm por função auto proclamada percorrer as ruas e chamar os muçulmanos à razão quanto a comportamentos impróprios como beber álcool, pressionar as mulheres a usarem véu e limitar/impedir a frequência de bares, discotecas e outros locais pecaminosos.
Não, não estão em Ryad ou Teerão. Aí essa função é desempenhada por polícia oficial. Estavam em Wuppertal que é uma cidade do “Reno do Norte – Westefália”, ali mesmo no coração da antiga zona indústrial alemã, ao lado de Dusseldorf e a escassos 250 km de Bruxelas, capital da nossa querida Europa. Obviamente que na Alemanha isto não fica assim e os seus devaneios não duraram muito, mas o impacto desta “liberdade” chegou longe. A própria Sr Merkel veio dizer publicamente que “o estado tem o monopólio da violência legítima e ninguém pode pretender substituir-se à polícia”. É bastante sintomático que esta iniciativa de meia dúzia de iluminados/alucinados tenha tido tanta repercussão.
O mais curioso é que certamente nada do que foi dito ou feito terá alterado um milímetro das convicções e determinação destes “indivíduos” e amanhã, de laranja ou amarelo, de colete ou de braçadeira, em Wuppertal em qualquer outro lugar, voltarão à rua achando que têm o direito de impor a sua visão a todos ao que nesta europa os deixam viver em plena liberdade. E mais não digo, porque me sinto capaz de exagerar e descambar.
Foto e noticia de base extraidas do "Jeune Afrique"
Não, não estão em Ryad ou Teerão. Aí essa função é desempenhada por polícia oficial. Estavam em Wuppertal que é uma cidade do “Reno do Norte – Westefália”, ali mesmo no coração da antiga zona indústrial alemã, ao lado de Dusseldorf e a escassos 250 km de Bruxelas, capital da nossa querida Europa. Obviamente que na Alemanha isto não fica assim e os seus devaneios não duraram muito, mas o impacto desta “liberdade” chegou longe. A própria Sr Merkel veio dizer publicamente que “o estado tem o monopólio da violência legítima e ninguém pode pretender substituir-se à polícia”. É bastante sintomático que esta iniciativa de meia dúzia de iluminados/alucinados tenha tido tanta repercussão.
O mais curioso é que certamente nada do que foi dito ou feito terá alterado um milímetro das convicções e determinação destes “indivíduos” e amanhã, de laranja ou amarelo, de colete ou de braçadeira, em Wuppertal em qualquer outro lugar, voltarão à rua achando que têm o direito de impor a sua visão a todos ao que nesta europa os deixam viver em plena liberdade. E mais não digo, porque me sinto capaz de exagerar e descambar.
Foto e noticia de base extraidas do "Jeune Afrique"
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