Marinho e Pinto usou o MPT como “barriga de aluguer” para se candidatar ao Parlamento Europeu e com bastante sucesso. Depois do lugar ser parido, zangou-se com a mãe biológica do mesmo e quer voar pelas suas próprias asas. Parece bastante evidente que vão todos acabar mal. Esta coisa, dos partidos em nome individual – eu quero intervir politicamente, logo crio um partido – é algo básico, um pouco terceiro-mundista e, sobretudo, de futuro muito incerto. Nem Eanes conseguiu aguentar o fantástico sucesso do PRD em 1985 e Marinho e Pinto não se compara para melhor ao então Presidente.
É um facto que actualmente não existem muitas alternativas políticas claras e diferenciados e é sintomático que vários movimentos de contestação recentes fiquem simplesmente identificados pela data em que ocorreram, mas, hoje e sempre, um projecto político para sobreviver precisa de mais do que um nome ou uma data.
Sobre o pecado original de Marinho e Pinto não me parece assim tão grave. A particularidade e o incómodo foi ser uma barriga de aluguer exótica. No entanto, de entre todos os deputados e políticos activos, quantos não terão escolhido o seu partido actual apenas pela razão de que com esse “chegavam lá”? Quantos, e até notáveis, já mudaram de cor ao sentirem que melhorariam a probabilidade de sucesso? Quantos estarão dispostos a sair, caso a direcção do partido tome um rumo contrário às suas convicções? Já agora, quantos terão convicções?
É um facto que actualmente não existem muitas alternativas políticas claras e diferenciados e é sintomático que vários movimentos de contestação recentes fiquem simplesmente identificados pela data em que ocorreram, mas, hoje e sempre, um projecto político para sobreviver precisa de mais do que um nome ou uma data.
Sobre o pecado original de Marinho e Pinto não me parece assim tão grave. A particularidade e o incómodo foi ser uma barriga de aluguer exótica. No entanto, de entre todos os deputados e políticos activos, quantos não terão escolhido o seu partido actual apenas pela razão de que com esse “chegavam lá”? Quantos, e até notáveis, já mudaram de cor ao sentirem que melhorariam a probabilidade de sucesso? Quantos estarão dispostos a sair, caso a direcção do partido tome um rumo contrário às suas convicções? Já agora, quantos terão convicções?
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