29 janeiro 2008

Residente ainda virtual e à beira de um ataque de nervos

Quando coloquei o post anterior, pensei que tinha chegado à fase do “ufa, já passou!”. Mas não! Ao fim de todo este tempo ainda continuo um pouco inocente. Vejamos os detalhes desta última etapa com a polícia.

Tive os documentos “todos” disponíveis na quinta feira 17/1 e no dia útil seguinte, sábado 19/1, apresentei-me na esquadra. O oficial que recebia não estava. Mostrei o que tinha a um ajudante que me disse estar “tudo” bem, só faltava um formulário a preencher em três exemplares. No dia seguinte, 20/1, apresentei-me com esse formulário preenchido e o oficial olhou para os documentos e decretou que faltava um “atestado de trabalho” e uma “declaração de residência” e que, com isso, era “tudo”. Já vinha a meio das escadas quando resolvi voltar para trás para perguntar se ainda precisava de ser eu a vir pessoalmente ou se poderia enviar alguém no meu lugar. Não, teria que vir eu e, a propósito, ainda faltava outro formulário que foi desenterrado do meio de um pilha, instavelmente abrigada dentro de um armário. Fiquei contente porque a minha pequena questão final me tinha poupado uma ida em vão!

No dia seguinte, a meio da manhã porque tinha já subentendido que o início da manhã não era viável, apresentei-me de novo com “tudo” mas estavam 3 pessoas esperando para serem atendidas e já se projectavam para a hora do almoço. Disse-me o oficial que não valia a pena esperar mas que, da próxima vez, poderia enviar alguém em meu nome. Estando eu preocupado por expirado o último visto e com a viagem prevista a Portugal para 31/1, ele garantiu-me que ao depositar os documentos, teria de imediato o recibo da entrega que serviria para me deslocar.

No dia seguinte, foi alguém por mim mas o oficial não estava. Finalmente na quarta feira 23, os documentos foram aceites e com boa vontade porque descobriram que ainda faltavam por lá uns carimbos. O recibo foi prometido para Domingo. Domingo e Segunda feira, duas vezes cada dia, ainda não estava pronto. Hoje de manhã também não. Durante a visita da tarde falei com o oficial pelo telefone que me informou haver novos procedimentos, estar gente de férias, ele não poder fazer tudo, etc etc e prometeu-me ter o recibo pronto amanhã “inch allah”, na véspera da minha viagem.

O problema maior é o “inch allah”, que é um pouco do tipo: pode ser que Deus nos ajude porque eu, por mim, pouco posso fazer!

3 comentários:

Maria Manuel disse...

Bom, se o perigo não for deixarem sair, mas não permitirem a reentrada, por mim tudo bem...! ;-)

(não terá faltado um "óleo" na engrenagem...??)

Anónimo disse...

You make me love,
You make me feel ...
Com todos estes problemas alguém lucrou: Eu.
Descobri umas Charlas que provam que a poesia/fotografia é contagiosa ...
Mas quando estiveres por cá, já sabes, 2 Quintas para esquecer.
Zé SC

Carlos Sampaio disse...

Ça y est! C'est bon!!!
(e mais não conto...)