27 janeiro 2008

Residente!



O processo da minha “residência” aqui na Argélia começou em Janeiro do ano passado com recolha de informação sobre o enquadramento legal. A definição estabilizou em Junho e, nessa data, começaram os contactos com as autoridades locais para recolher formulários, preencher, recolher novos formulários, visar, etc. Uma via sacra, felizmente não feita pessoalmente por mim, em que as horas gastas não totalizaram dias mas sim semanas de “trabalho”. O processo culminou com o meu registo na polícia local como residente no passado dia 23 de Janeiro.

Uma das particularidades dentro dos requisitos, para lá das certidões, cópias autenticadas de documentos, certificados médicos, selo fiscal e um monte de formulários, eram as fotografias... na quantidade de 14 (catorze)!

Tirei-as em Junho em Portugal, mas com o consumo entretanto verificado com os vistos intercalares, foi necessária nova fornada cá, conforme a imagem acima documenta. Num estúdio profissional foi usada uma Olympus de 4 Mega Pixel em cima de um tripé que se transformava em “monopé” cada vez que o fotógrafo ajustava o enquadramento e disparava. Se estou torcido foi da confusão de ver a máquina balançar para a esquerda e para a direita, à minha frente, firmemente agarrada pelo artista.

E.. pronto! Foi com esta cara que fiquei aqui registado!

4 comentários:

Anónimo disse...

Adoro! Reprodução perfeita do original ...
E tu a pensares que eras um fotógrafo de excelência e que tinhas um aparelho último grito ...
Zé S.C.

Anónimo disse...

Desculpe lá mas... Além de residente parece natural de...
HP

Anónimo disse...

Também foi o que pensei ...
Mas não ousei ...
O que é estranho ...
Zé S.C.

Carlos Sampaio disse...

Caros amigos bem humorados:

Em primeiro lugar, confirmo que a máquina que fotgrafou a fotografia era superior à original.

Em seguida, quanto ao outro ponto "estranho", digamos que:

1. Provavelmente a máquina estaria viciada e condicionou o resultado da fotografia;
2. A pitoresca bolsinha, primorosamente realizada e com as fotos lá colocadas de "cabeça para baixo", também dá uma carga local forte;
3. E, mais importante do que tudo o resto, nos tempos que correm, esse efeito até nem pode ser considerado uma desvantagem!!