1. Relatório PNUD, Setembro 2005
As políticas comerciais desiguais conduzidas pelos países ricos impedem o crescimento dos países pobres [...] os subsídios agrícolas [...] permitem-lhes manter uma posição de quase monopólio no mercado mundial de exportações agrícolas. Os países em via de desenvolvimento perdem cerca de 19,7 biliões de euros por ano devido ao proteccionismo agrícola e subsídios praticados pelos países ricos. [...] exemplo do açúcar [...]
Por trás da retórica do mercado livre e das virtudes de uniformizar as regras do jogo, esconde-se a dura realidade de que alguns agricultores dos mais pobres do mundo, vêm-se obrigados a rivalizar, não com os agricultores do Norte mas com os ministros das finanças dos países industrializados.
As barreiras comerciais às quais são confrontados os países em vias de desenvolvimento exportando para os países ricos são, em média, três vezes mais elevadas do que as aplicadas às trocas entre países ricos. Este taxação perversa e as políticas comerciais desiguais continuam a impedir que milhões de habitantes dos países mais pobres do mundo possam sair da pobreza, mantendo-se desigualdades obscenas.
2. O mundo está melhor
O estudo da ONU mostra que globalização rima com progresso apesar dos muitos problemas que subsistem
Repetir muitas vezes uma mentira não faz dela uma verdade - e insistir que o mundo está cada vez pior por causa da globalização é uma dessas mentiras que mais um relatório do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, vem claramente desmentir. Ou, para sermos mais rigorosos: que a leitura dos seus quadros desmente, já que no texto os seus autores se dedicam por vezes a contrariar as evidências.
O primeiro texto é uma tradução livre de excertos do relatório original do PNUD publicado e destacado no “Le Monde”. O segundo texto é a leitura do mesmo documento de José Manuel Fernandes, publicada no jornal “Público” de 8 de Setembro último. Sim, é o mesmo assunto!
Sobre a globalização e as suas rimas, recomendo a leitura do livro “Globalização – A grande desilusão” de Joseph E. Stiglitz, que foi prémio Nobel de Economia em 2001, chefe do Conselho de Consultores Económicos de Clinton, e um dos vice-presidentes do Banco Mundial. Já foi aqui referido no Glosa Crua .
As políticas comerciais desiguais conduzidas pelos países ricos impedem o crescimento dos países pobres [...] os subsídios agrícolas [...] permitem-lhes manter uma posição de quase monopólio no mercado mundial de exportações agrícolas. Os países em via de desenvolvimento perdem cerca de 19,7 biliões de euros por ano devido ao proteccionismo agrícola e subsídios praticados pelos países ricos. [...] exemplo do açúcar [...]
Por trás da retórica do mercado livre e das virtudes de uniformizar as regras do jogo, esconde-se a dura realidade de que alguns agricultores dos mais pobres do mundo, vêm-se obrigados a rivalizar, não com os agricultores do Norte mas com os ministros das finanças dos países industrializados.
As barreiras comerciais às quais são confrontados os países em vias de desenvolvimento exportando para os países ricos são, em média, três vezes mais elevadas do que as aplicadas às trocas entre países ricos. Este taxação perversa e as políticas comerciais desiguais continuam a impedir que milhões de habitantes dos países mais pobres do mundo possam sair da pobreza, mantendo-se desigualdades obscenas.
2. O mundo está melhor
O estudo da ONU mostra que globalização rima com progresso apesar dos muitos problemas que subsistem
Repetir muitas vezes uma mentira não faz dela uma verdade - e insistir que o mundo está cada vez pior por causa da globalização é uma dessas mentiras que mais um relatório do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, vem claramente desmentir. Ou, para sermos mais rigorosos: que a leitura dos seus quadros desmente, já que no texto os seus autores se dedicam por vezes a contrariar as evidências.
O primeiro texto é uma tradução livre de excertos do relatório original do PNUD publicado e destacado no “Le Monde”. O segundo texto é a leitura do mesmo documento de José Manuel Fernandes, publicada no jornal “Público” de 8 de Setembro último. Sim, é o mesmo assunto!
Sobre a globalização e as suas rimas, recomendo a leitura do livro “Globalização – A grande desilusão” de Joseph E. Stiglitz, que foi prémio Nobel de Economia em 2001, chefe do Conselho de Consultores Económicos de Clinton, e um dos vice-presidentes do Banco Mundial. Já foi aqui referido no Glosa Crua .
Realmente, o mundo poderia estar pior do que está, sem dúvida. Não se pode dizer que “foi tudo mal feito”. Mas, defender a bondade do modelo actual de distribuição de riqueza e de desenvolvimento humano e social, é, pura e simplesmente, inadmissível. Acho eu. E também acho que a informação no mundo poderia ser mais informativa
4 comentários:
Dizia Gedeão:
" ... Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz..."
Mas caramba, não vejam por favor arco iris onde toda a gente sabe que não há fresta de Sol.
As coisas podiam estar piores, pois podiam... Mas nem quero pensar como estariam!
TSR
Essa teoria do "podia ser pior" é o que eu chamo de teoria de mau pagador.É verdade que sim, podia estar pior, mas temos tanto para estar melhor, só não temos quem nos eduque, quem nos governe capazmente para o alcançar. Acredito que é sempre no " Mais e melhor" que devemos acreditar e fazer tudo para ir até aí.
T
Ah Carlos, parabéns pelo post anterior. Magnanime. Só espero que de facto, contribue para a limpeza dos "virus" que nos têm atacado.
T
O Parolo voltou e a desmiolada também.
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