De vez em quando lá ouvimos, uma vez mais, umas declarações de princípio sobre a importância da inovação e do conhecimento na nossa riqueza futura. Não posso estar mais de acordo. No entanto, da minha experiência nesta área, não posso prescindir de acrescentar alguns apontamentos.
Que não haja projectos de investigação que pareçam aparentemente destinados a sustentar uma equipa de investigadores e nos quais os objectivos finais passam para segundo plano.
Investigar é semear. Poder-se-á colher mais cedo ou mais tarde; umas vezes sim, outras vezes não. O que não se pode é investigar sem uma estratégia definida e um objectivo de retorno claro por detrás do esforço.
Que os resultados sejam medidos de alguma forma que não seja só em quilos de relatórios em papel (ou no respectivo tamanho dos ficheiros no caso de não se pretender imprimi-los).
Que, sempre que aplicável, haja um plano de negócios coerente e realista por trás de cada projecto de desenvolvimento. A realização subsidiada de um protótipo é uma coisa. Aperfeiçoá-lo para se tornar comercialmente viável e com dimensão que suporte o seu ciclo de vida é outra coisa.
Tive algumas experiências de colaboração entre universidade e indústria. Algumas bem sucedidas, outras nem tanto. Muitas vezes falta à universidade a noção de compromisso com os resultados.
Que as escolas não investiguem em circuito fechado resolvendo os problemas que elas próprios formulam. Que venham ao terreno dar o seu contributo onde ele pode ser realmente criador de riqueza.
Que não haja projectos de investigação que pareçam aparentemente destinados a sustentar uma equipa de investigadores e nos quais os objectivos finais passam para segundo plano.
Investigar é semear. Poder-se-á colher mais cedo ou mais tarde; umas vezes sim, outras vezes não. O que não se pode é investigar sem uma estratégia definida e um objectivo de retorno claro por detrás do esforço.
Que os resultados sejam medidos de alguma forma que não seja só em quilos de relatórios em papel (ou no respectivo tamanho dos ficheiros no caso de não se pretender imprimi-los).
Que, sempre que aplicável, haja um plano de negócios coerente e realista por trás de cada projecto de desenvolvimento. A realização subsidiada de um protótipo é uma coisa. Aperfeiçoá-lo para se tornar comercialmente viável e com dimensão que suporte o seu ciclo de vida é outra coisa.
Tive algumas experiências de colaboração entre universidade e indústria. Algumas bem sucedidas, outras nem tanto. Muitas vezes falta à universidade a noção de compromisso com os resultados.
Que as escolas não investiguem em circuito fechado resolvendo os problemas que elas próprios formulam. Que venham ao terreno dar o seu contributo onde ele pode ser realmente criador de riqueza.
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