Depois do escândalo (pseudo) fiscal luxemburguês a que me referi atrás, há naturalmente muitas pressões sobre o Sr Juncker, questionando a sua legitimidade. Ele argumenta que no seu programa está precisamente combater as evasões e as fraudas fiscais na Europa. Lembrei-me do outro do filme, que após passar meia vida a falsificar notas, mudou-se para a polícia para os ajudar a apanhar falsários. Provavelmente o Sr Juncker terá um enorme conhecimento técnico para realizar esse trabalho, mas precisa de algo mais: autoridade e reconhecimento.
Enquantos os eurofóbicos fustigam o novo presidente, e com razão, os do sistema pedem para seguir em frente. Não é o escalpe dele que resolve o problema e uma queda do novo executivo provocaria um atraso de meses no plano de investimentos que a Europa tanto necessita. Esquecem-se de uma coisa: o pragmatismo não pode matar os princípios. À força de repetirem “é circular, não se passa nada”, acabarão por reduzir a nada a sua credibilidade. Depois, não se queixem nem chorem quando os “Le Pen” e afins ganharem eleições. Sobretudo, nessa altura não evoquem (falta de) princípios porque será caricato.
Enquantos os eurofóbicos fustigam o novo presidente, e com razão, os do sistema pedem para seguir em frente. Não é o escalpe dele que resolve o problema e uma queda do novo executivo provocaria um atraso de meses no plano de investimentos que a Europa tanto necessita. Esquecem-se de uma coisa: o pragmatismo não pode matar os princípios. À força de repetirem “é circular, não se passa nada”, acabarão por reduzir a nada a sua credibilidade. Depois, não se queixem nem chorem quando os “Le Pen” e afins ganharem eleições. Sobretudo, nessa altura não evoquem (falta de) princípios porque será caricato.
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