O processo atualmente em curso na Palestina merece ser saudado e parabenizados todos os que o proporcionaram. Não sabemos, naturalmente, se se a paz será duradoura, mas a libertação dos reféns, pelo menos dos vivos, esvazia os argumentos de Israel para continuar a massacrar a população de Gaza e abre numa nova fase.
Enquanto houver um grupo com vontade de se afirmar aos tiros
e alguém que lhe dê as armas, a guerra continuará. Em Gaza não faltará gente
com vontade de fazer falar as armas, independentemente se estão enquadrados
numa estrutura Hamas, Hamas-bis ou mesmo sem estrutura.
No entanto, aquele território, por si, não tem condições
para se armar sozinho. Haver ou não guerra depende mais do que vão fazer os
apoiantes e financiadores externos da “causa”. Não sei até que ponto eles foram
envolvidos e comprometidos no atual processo, mas o futuro e a paz em Gaza não
serão decididos em Gaza.
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