06 outubro 2025

Funda, mas não sangra

Há uns anos, numa praia, assisti a uma cena algo caricata. Uma criança tinha-se ferido num dedo e, desatado o berreiro, lá veio a comitiva de mamã e titis para averiguar e ajudar. Ouvi um diálogo curioso:

- Ai que golpe tão profundo que fizeste!

Alguém questionava: - E sangra?

Sendo a resposta: - Não sangra, mas é muito fundo!!

Lembrei-me disto a propósito de os ativistas da flotilha libertados se queixarem de ter havido espancamentos. Ora bem, um espancamento deixa sinais, nomeadamente, pelo menos, uma nodoazita negra. Se existisse um ativista assim marcado, já a imagem teria corrido este mundo e o outro. Terá sido assim tipo ferida funda, mas que não sangra. Digamos que para quem considera Israel um Estado assassino, até podem considerar que regressaram bem de saúde e em aparente boa forma.

Afirmações que estão ao mesmo nível das afirmações da ativista Ana Alcade, a “Barbie Gaza”, segundo a qual o Hamas não violou mulheres israelitas durante o ataque do 7 de outubro. Tudo gente séria.

Espero um dia saber donde vieram os fundos para esta viagem…

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