28 fevereiro 2016

Perímetro mágico (Sul)


Continuando...

Do lado Sul do rio mágico (poupando repetir o nome), a estrada foge descaradamente para sul. É um abuso! Rapidamente estamos fora do Douro e já a cheirar a Beiras.

Ao regressar para o norte, logo que possível, ir a correr rever e cumprimentar o rio. Ali para os lados de Almendra, há um desvio obrigatório: a estação, desativada, de CF do mesmo nome. Um anfiteatro abandonado, uma praia fluvial de barcos perdidos, o edifício cai em ruinas e os carris vão desaparecendo levados por outras ações, menos da natureza. Apenas lá chegar e parar para respirar o local vale a pena. Se possível acrescentar uma caminhada pela antiga linha.

Segue-se o arranjadinho Castelo Melhor, local de uma das saídas para as visitas das tais gravuras. Na descida, a vista sobre Erva Moira, do outro lado do rio, é de ficar calado. Antes de Foz Coa, subir à capela de S Gabriel e já começo a ficar sem adjetivos para caraterizar os locais. Se depois de ver o Museu de Foz Coa, que vale tanto o edifício/local como o recheio, mergulhar em ziguezague apertado até… ao rio. Que mais poderia ser… !

2 comentários:

josedemelo disse...

gosto desta escrita.

Carlos Sampaio disse...

e muito obrigado, pela parte que me toca.. :)!