29 novembro 2017

Seríamos mais ricos


O Senhor Engenheiro morreu. Muitos deverão ser aqueles que no seu percurso profissional, numa altura ou na outra, passaram no chamado universo Sonae. Eu passei duas vezes. Logo ao acabar o curso, quando um professor me convidou para uma empresa “tecnológica” que nos anos 80, quando a diversificação estava na moda, tinha sido integrada no grupo Sonae. Fiquei apenas cerca de um ano, foi mais um estágio do que outra coisa. Mais tarde, após as privatizações dos anos 2000, passei 4 anos numa empresa participada pela Sonae.

Não está aqui em causa fazer balanços nem análises do bom e do mau que por esses lados vi. Também não é objetivo fazer uma apologia fúnebre de Belmiro de Azevedo.

Uma coisa quero apenas realçar. A frontalidade que ele teve de dizer o que pensava, sem preocupações de (in)correções politicas. Muitos acham que ele “perdeu” bastante com esse estilo. Certamente que sim, que perdeu. Mas se muitos mais portugueses tivessem o hábito e a coragem de chamarem os bois pelos cornos e de incompetentes aos incompetentes, o país seria mais rico.


Foto googleada

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