As propostas económicas recentemente apresentadas pelo PS provocam, no mínimo, muitas interrogações. Uma primeira curiosidade: a redução da TSU e consequente diminuição a prazo das pensões, não será uma promoção dos planos de reforma privados? O escândalo que daria se fosse a direita a sugerir uma coisa destas!
Na lógica de base está: o Estado cobra menos e distribui mais; havendo mais disponibilidade para gastar, o PIB sobe e compensa. Nas folhas de cálculo todos os números batem certo, mas eu gostaria ver essa suposição documentada em casos reais e concretos, de preferência numa economia pequena e aberta como a nossa (e com tanto apetite por bens de consumo importados…). Onde se fez isso e qual o resultado? Por cá, já provamos essa receita, com vários molhos, e sem grande sucesso. Lembram-se das SCUT’s que se pagariam pelo crescimento económico induzido …?
O documento, cheio de boas intenções (ninguém é “contra” o crescimento), parece um manual de navegação, escrito por marinheiros de poltrona que nunca apanharam vento salgado na cara…. É também algo facioso: nos últimos 3 anos praticamente tudo correu mal; as poucas coisas positivas são consequência de acções anteriores. E as negativas… nada? O PS parece ignorar que o seu “modelo voluntarioso” deixou o barco encalhado e estas propostas de agora soam demasiado próximas desses tempos.
Mais do que tudo, ignora o maior falhanço dos últimos anos: a não racionalização do aparelho do Estado. Enquanto essa verdadeira reforma de estruturas e mentalidades não for feita (não é certamente aquela coisa ridícula que o vice PM apresentou), continuaremos a mancar. E, qualquer que seja o plano, os fundos ou os meios… se os governantes forem incompetentes… não há mesmo solução!
Na lógica de base está: o Estado cobra menos e distribui mais; havendo mais disponibilidade para gastar, o PIB sobe e compensa. Nas folhas de cálculo todos os números batem certo, mas eu gostaria ver essa suposição documentada em casos reais e concretos, de preferência numa economia pequena e aberta como a nossa (e com tanto apetite por bens de consumo importados…). Onde se fez isso e qual o resultado? Por cá, já provamos essa receita, com vários molhos, e sem grande sucesso. Lembram-se das SCUT’s que se pagariam pelo crescimento económico induzido …?
O documento, cheio de boas intenções (ninguém é “contra” o crescimento), parece um manual de navegação, escrito por marinheiros de poltrona que nunca apanharam vento salgado na cara…. É também algo facioso: nos últimos 3 anos praticamente tudo correu mal; as poucas coisas positivas são consequência de acções anteriores. E as negativas… nada? O PS parece ignorar que o seu “modelo voluntarioso” deixou o barco encalhado e estas propostas de agora soam demasiado próximas desses tempos.
Mais do que tudo, ignora o maior falhanço dos últimos anos: a não racionalização do aparelho do Estado. Enquanto essa verdadeira reforma de estruturas e mentalidades não for feita (não é certamente aquela coisa ridícula que o vice PM apresentou), continuaremos a mancar. E, qualquer que seja o plano, os fundos ou os meios… se os governantes forem incompetentes… não há mesmo solução!
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