Provavelmente, por estes dias, irão esgotar os adjectivos em torno da vida e da obra de Manoel de Oliveira. Se são impressionantes, sem sombra de dúvida, a sua longevidade e tenacidade, muito do orgulho virá do paroquial: “Ele era muito famoso lá fora!”. Sentir-se-ão orgulhosos mesmo os que nunca viram um filme dele, ou que viram e não gostaram.
Para lá do devido respeito e admiração por quem dedicou a vida a uma arte, a uma causa, penso ser de reter que Manoel de Oliveira não chegou ao público português. Porquê? Não sei, mas julgo ser uma a questão fundamental a ser colocada, para o futuro, para quem quer fazer cinema em Portugal e, naturalmente, precisa de público. Faltou educação do público, faltou cuidado, por exemplo, no som (lembro-me de uma entrevista a José Fortes, onde ele referia a aparente pouca consideração do mestre por esta vertente)?
Para lá dos adjectivos, haja coragem para nos centrarmos no futuro e retenhamos de Manoel de Oliveira aquilo que o permita construir. Que este momento seja um ponto de partida e não de chegada.
Para lá do devido respeito e admiração por quem dedicou a vida a uma arte, a uma causa, penso ser de reter que Manoel de Oliveira não chegou ao público português. Porquê? Não sei, mas julgo ser uma a questão fundamental a ser colocada, para o futuro, para quem quer fazer cinema em Portugal e, naturalmente, precisa de público. Faltou educação do público, faltou cuidado, por exemplo, no som (lembro-me de uma entrevista a José Fortes, onde ele referia a aparente pouca consideração do mestre por esta vertente)?
Para lá dos adjectivos, haja coragem para nos centrarmos no futuro e retenhamos de Manoel de Oliveira aquilo que o permita construir. Que este momento seja um ponto de partida e não de chegada.
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