“A Europa que eu quero” Esta citação do presidente francês dava o título a um artigo do Le Monde, simbolicamente ilustrado com fotografia com Hollande bem central e Merkel em segundo plano e fora de foco. O todo diz muito sobre a visão e acção da França e da Alemanha na Europa. Os primeiros gostariam de liderar, sonham com isso e mesmo que mandem pouco, falam e agem como se mandassem; os segundos têm todos os atributos (ou quase todos) para liderar, mas não querem, atribuindo-se um perfil pelo menos publicamente discreto. Aparentemente para Angela Merkel o fundamental é seguir as regras, dispensando-se um protagonista alfa. Efectivamente, se houver um conjunto de regras justas e claras, não é nem deve existir um sinaleiro em cada cruzamento a decidir discricionariamente quem passa em primeiro lugar. Os franceses poderão concordar com o princípio, mas com a condição de as regras serem definidas ou fortemente influenciadas por eles.
Só que isto é para o dia-a-dia. Para o futuro é necessário visão e inspiração e isso não nasce dos regulamentos. É necessária capacidade de mobilizar, inovar, realmente liderar. Não é o mandar do policia-sinaleiro, é o leme do capitão frente ao oceano desconhecido. E se na Europa isso falta de forma atroz, o curioso é a Alemanha declarar ser desnecessário… Será mesmo por incapacidade ou simples manha?
Só que isto é para o dia-a-dia. Para o futuro é necessário visão e inspiração e isso não nasce dos regulamentos. É necessária capacidade de mobilizar, inovar, realmente liderar. Não é o mandar do policia-sinaleiro, é o leme do capitão frente ao oceano desconhecido. E se na Europa isso falta de forma atroz, o curioso é a Alemanha declarar ser desnecessário… Será mesmo por incapacidade ou simples manha?
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