23 maio 2014

Jogos de nações e de valores

Peter Gabriel cantava que “Jogos sem fronteiras são uma guerra sem lágrimas”. Uma competição em que existe um representante assumido da nação, carregando a sua bandeira, tem um peso muito especial. É o caso, muito representativo, dos campeonatos de futebol de selecções que mobilizam intensamente quem durante o restante tempo nada liga a esse desporto.

Algo semelhante se passa com o Eurofestival onde passa a “nossa canção”. Passando ao lado a triste qualidade da nossa representação, o próprio evento em si também está a “passar-se”. É mais fácil alguém recordar-se de uma canção vencedora há 30 anos, do que há 3. Na edição deste ano, deu-se mais um passo nessa descida.

Não tenho nada contra LGBT’s (Lésbicas, gays, bissexuais e travestis e espero não me esquecer de nenhuma outra situação. Se nalguns países/contextos ainda existe discriminação negativa, isso não justifica nenhuma discriminação positiva para “compensar”. Depois se a Conchita Salsicha (wurst em alemão é salsicha) é um homem que quer ser/parecer mulher, aquela barba torna-a/o… repelente.

Mas resultou e ganhou. Os russos que aprendam como se faz e, e para a próxima, em vez de duas gémeas bonitinhas, arranjem umas com bigode! Do nosso lado, tenho uma excelente ideia para melhorar a nossa classificação – envia-se o Zé Cabra. Se é certo que no peito dos desafinados também bate um coração, quando o critério deixa de ser objectivamente a qualidade intrínseca do desempenho da função em causa, isso é abastardar (e desculpem-me os bastardos literais por usar o adjectivo).

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