Podemos não gostar da língua deles e até associá-los ainda aos horrores do nazismo. Podemos acusá-los de estarem a gerir egoisticamente o Euro, atendendo exclusivamente aos seus interesses e ignorando os do conjunto de todos os países. Podemos ter muitos motivos para não gostar da Alemanha.
Agora, há uma notícia muito recente que evidencia que eles são diferentes de nós noutras coisas também. O muito popular e poderoso presidente do principal clube de futebol do país, o Bayern de Munique, foi condenado a 3 anos e meio de prisão efectiva por evasão fiscal. Num julgamento de 4 (quatro) dias. Ajudou naturalmente a colaboração do próprio, que sabia que se não fosse assim o resultado seria muito pior. No final decidiu ainda não recorrer e aceitar a sentença.
Do lado de cá, e quase em simultâneo, vimos a condenação de Jardim Gonçalves ser anulada, mas é apenas um exemplo. Não me chegam os dedos das duas mãos para contar os enormes e escandalosos “não casos” acabados em nada. Por cá criminoso é apenas aquele que é apanhado em flagrante delito e não consegue destruir a legalidade das provas ou atingir a prescrição. Na Alemanha este senhor importante resolveu contar tudo, ou por puro princípio ou por estar convencido que não iria escapar da justiça. Quando uma figura notável e poderosa em Portugal seguir o mesmo caminho, estaremos todos de parabéns.
São estes e outras diferenças que fazem a prosperidade de um país e não é chamando-lhes nomes feios que vamos resolver os nossos problemas e evoluir.
Agora, há uma notícia muito recente que evidencia que eles são diferentes de nós noutras coisas também. O muito popular e poderoso presidente do principal clube de futebol do país, o Bayern de Munique, foi condenado a 3 anos e meio de prisão efectiva por evasão fiscal. Num julgamento de 4 (quatro) dias. Ajudou naturalmente a colaboração do próprio, que sabia que se não fosse assim o resultado seria muito pior. No final decidiu ainda não recorrer e aceitar a sentença.
Do lado de cá, e quase em simultâneo, vimos a condenação de Jardim Gonçalves ser anulada, mas é apenas um exemplo. Não me chegam os dedos das duas mãos para contar os enormes e escandalosos “não casos” acabados em nada. Por cá criminoso é apenas aquele que é apanhado em flagrante delito e não consegue destruir a legalidade das provas ou atingir a prescrição. Na Alemanha este senhor importante resolveu contar tudo, ou por puro princípio ou por estar convencido que não iria escapar da justiça. Quando uma figura notável e poderosa em Portugal seguir o mesmo caminho, estaremos todos de parabéns.
São estes e outras diferenças que fazem a prosperidade de um país e não é chamando-lhes nomes feios que vamos resolver os nossos problemas e evoluir.
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