06 março 2014

Necessidade básica

O acesso à internet tornou-se um serviço básico. Muito para lá da utilização social, é uma fonte de acesso a informação e, cada vez mais, suporte de ligação entre os cidadãos e diversos serviços e entidades. Não ter internet é algo de muito limitativo, fonte de exclusão e, no mínimo, de enorme perda de tempo.

Fará sentido que um pacote básico, que por norma obriga a incluir televisão e telefone fixo, fique sempre próximo dos 40 Eur/mês? Que possa ser de 25 Eur mas apenas em locais onde um outro operador consegue criar concorrência? E estará correcto que apareçam em letras gordas as condições para os primeiros 6 meses quando os contractos incluem uma fidelização de 24 meses? E se os operadores instalados podem fazer um preço de 25 Eur, mas apenas para evitar que o cliente fuja, que se pode concluir? Esses 25 Eur são sustentáveis para o serviço em causa ou estão abaixo do custo? Em ambos os casos há algo a investigar e a corrigir.

40 Eur são quase 10% do salário mínimo nacional! É demasiado e injustificado. O serviço em causa devia ser objecto de algum controlo e regulação e não ficar assim à mercê destas tácticas comerciais que quando se trata de capturar clientes são mais voláteis do que preço de cobertor em feira para se tornam impiedosas e inflexíveis depois de a presa estar “fidelizada”.

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