Com “O Jardim da Delícias”, completei a leitura de 15 livros daquele que considero um dos mais interessantes escritores portugueses da actualidade. Refiro-me a João Aguiar que, na minha opinião, tem tido uma projecção bastante inferior à merecida pela sua vasta e interessante obra.
Para quem não o conhece, não recomendo começar por este. Talvez dentro dos romances históricos “A Voz dos Deuses”, dentro da melhor ironia “Diálogo das Compensadas” ou, no fantástico, “O Homem sem Nome”.
Este “Jardim das Delícias” desiludiu-me um pouco. Espero que não seja sinónimo de fim da veia criativa, mas antes uma pequena fase menos boa.
Apesar de motivações e protagonistas diferentes, não seja de ser, no mínimo, curioso, nos dias de hoje, ver a descrição duma Europa em insurreição por inépcia e arrogância dos políticos.
1 comentário:
Olivina
Nem convite, nem desconvite.
Somente o que penso do autor e do livro...
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