Ainda é cedo para entender tudo o que se passa em França mas algumas notas podem ser alinhadas.
O terrorismo “islâmico”. Pela lógica, a França seria um dos últimos países alvos na Europa. Em parte pela sua postura de desafio face aos EUA, a França sempre foi muito “cúmplice” dos países árabes. Khomeini regressou ao Irão num avião da Air France. A França vendeu um reactor nuclear a Saddam Hussein (Instalação que os israelitas se encarregaram de arrasar rapidamente sem se preocuparem com a autorização do conselho de segurança da ONU). Estes são apenas alguns exemplos para dizer que a França é bastante “amiga” do mundo árabe.
A questão social. Poucos países na Europa terão um sistema social tão generoso como o francês. Há cerca de 2 meses estive em Limoges. Uma pequena cidade do sudoeste, em tempos famosa pela porcelana aí produzida. O maior empregador é o hospital, o segundo a autarquia. Existia em curso um programa oficial de sensibilizar as empresas para recrutarem 1000 jovens. Se as empresas não correspondessem, seriam admitidos pelo hospital. Pano de fundo: próximas eleições presidenciais.
Nas últimas presidenciais passou à segunda volta, assustadoramente, um tal senhor Le Pen, sob um registo xenófobo e agitando a bandeira da insegurança. Nicolas Sarkozy apresenta-se como sensível a essas preocupações, raiando, por vezes, o populismo. Aliás, a política francesa tem tido como assunto prioritário qual o candidato da direita às presidenciais de 2007. Entre o “popular” Sarkozy e o “fidalgo” Villepin. Se “Sarko” cair, é a factura exposta e o caminho aberto para um Le Pen qualquer.
O terrorismo “islâmico”. Pela lógica, a França seria um dos últimos países alvos na Europa. Em parte pela sua postura de desafio face aos EUA, a França sempre foi muito “cúmplice” dos países árabes. Khomeini regressou ao Irão num avião da Air France. A França vendeu um reactor nuclear a Saddam Hussein (Instalação que os israelitas se encarregaram de arrasar rapidamente sem se preocuparem com a autorização do conselho de segurança da ONU). Estes são apenas alguns exemplos para dizer que a França é bastante “amiga” do mundo árabe.
A questão social. Poucos países na Europa terão um sistema social tão generoso como o francês. Há cerca de 2 meses estive em Limoges. Uma pequena cidade do sudoeste, em tempos famosa pela porcelana aí produzida. O maior empregador é o hospital, o segundo a autarquia. Existia em curso um programa oficial de sensibilizar as empresas para recrutarem 1000 jovens. Se as empresas não correspondessem, seriam admitidos pelo hospital. Pano de fundo: próximas eleições presidenciais.
Nas últimas presidenciais passou à segunda volta, assustadoramente, um tal senhor Le Pen, sob um registo xenófobo e agitando a bandeira da insegurança. Nicolas Sarkozy apresenta-se como sensível a essas preocupações, raiando, por vezes, o populismo. Aliás, a política francesa tem tido como assunto prioritário qual o candidato da direita às presidenciais de 2007. Entre o “popular” Sarkozy e o “fidalgo” Villepin. Se “Sarko” cair, é a factura exposta e o caminho aberto para um Le Pen qualquer.
Continua...
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