Reconheço que me sinto muito diminuído para abordar este tema. Se há alguma coisa que ele revelou, é que somos um país extraordinariamente bem dotado de planeadores de infra-estruturas aéreas. São tantos e tantos que até acho que deveríamos internacionalizar a actividade. Não há espaço para todos neste pequeno rectângulo e deverá existir, por esse mundo fora, muita boa gente necessitada dos palpites destes génios criativos e clarividentes.
Só sei que não me lembro de uma grande cidade com um aeroporto com as características da Portela que ainda subsista como aeroporto principal. Desde Buenos Aires e S. Paulo até Atenas, passando por Paris, Milão, etc., há muitos, muitos e muitos. Não significa que tenhamos que copiar tudo o que os outros fazem, mas...
Sei que a aproximação à Portela com vento norte, o mais frequente, é de fazer concorrência desleal aos organizadores de excursões turísticas. Só falta mesmo uma locução para nos apresentar e explicar toda a cidade.
Não sei se é agora o momento de avançar ou não, se iremos cedo ou tarde, por ignorância assumida.
Sei que, para além do prazo, há a função. Um aeroporto de “charters” não é igual a um aeroporto de cabotagem para Madrid, Paris, etc. que, por sua vez, também é bastante diferente de um “hub” atlântico.
Sei que, ultimamente, ao voar a partir do Porto, por acaso ou sem acaso, faço “tabela” em Madrid aí umas 5 vezes mais frequentemente do que em Lisboa.
Só sei que não me lembro de uma grande cidade com um aeroporto com as características da Portela que ainda subsista como aeroporto principal. Desde Buenos Aires e S. Paulo até Atenas, passando por Paris, Milão, etc., há muitos, muitos e muitos. Não significa que tenhamos que copiar tudo o que os outros fazem, mas...
Sei que a aproximação à Portela com vento norte, o mais frequente, é de fazer concorrência desleal aos organizadores de excursões turísticas. Só falta mesmo uma locução para nos apresentar e explicar toda a cidade.
Não sei se é agora o momento de avançar ou não, se iremos cedo ou tarde, por ignorância assumida.
Sei que, para além do prazo, há a função. Um aeroporto de “charters” não é igual a um aeroporto de cabotagem para Madrid, Paris, etc. que, por sua vez, também é bastante diferente de um “hub” atlântico.
Sei que, ultimamente, ao voar a partir do Porto, por acaso ou sem acaso, faço “tabela” em Madrid aí umas 5 vezes mais frequentemente do que em Lisboa.
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