Questionaram-me recentemente se eu agora, entretido com este blogue, tinha deixado de enviar “cartas ao director” para o Público. Eu resolvi responder aqui, com a consciência de que se trata dum terreno bem escorregadio...
A resposta é não, não deixei de enviar. Uma boa parte dos últimos textos deste blogue, foram enviados inicialmente para o Público e posteriormente, após um período voluntário de quarentena de cerca de uma semana, aqui apareceram.
Antes de abrir o blogue perguntei-lhes se tinham algumas normas sobre a repescagem de cartas publicadas para blogues e não responderam. Depois de o abrir, tornei a perguntar e não responderam. Nalgumas ocasiões questionei o enquadramento de alguns textos mais específicos e.. não responderam. Obviamente que perguntas de leitores devem ter mais do que muitas e, o facto de terem publicado algumas largas dezenas de cartas minhas ao longo de quase dois anos, não me dá nenhum “direito”. Não deixa, no entanto, de ser estranha esta sensação de nos dirigirmos a um “Castelo Kafkiano”.
Em conclusão, se de um dia para o outro deixaram de publicar, é porque, ou todos os textos enviados perderam qualidade relativa, ou porque mudou a “linha editorial”. Também poderia ser por algum tipo de “birra”, mas imagino que o jornal Público não se pautará por critérios dessa natureza.
1 comentário:
Pelos vistos a LIBERDADE ainda não foi conquistada, nem a pide desactivada...
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