Esta semana passou um furacão nos meios e empresas tecnológicas com a chegada da ferramenta de inteligência artificial chinesa, Deep Seek, mais barata e tão ou mais eficaz do que as congéneres americanas estabelecidas.
Quanto a eficácia, ela será um pouco questionável quanto a
temas como “Tiananmen”, devendo-nos isto fazer refletir sobre os créditos que
devemos dar à isenção destas máquinas sabichonas em geral.
Quanto a custos, sabemos que tudo o que vem da China é
barato, nem se sabendo por vezes as razões de fundo da competitividade. De
recordar que a Europa, ferida na indústria automóvel, quer travar o que nesse
campo de lá chega, por supostas ajudas públicas ao setor.
Por último, mas não menos importante, estas ferramentas
precisam de enormes infraestruturas tecnológicas e bons algoritmos, mas,
sobretudo, de informação em quantidade brutal. Como uma simples “start-up”
caída das nuvens conseguiu criar e ter acesso a essa biblioteca de dados
colossal? Sabendo que ela depois se autoalimenta com os dados que lhes são
colocados para analisar e rever, terão consciência os utilizadores que estão a
engordar uma enorme base de dados chinesa?
Recordando as dúvidas e entraves colocados à utilização de
equipamentos de telecomunicação chineses nas nossas redes, será que embarcar
nesta IA “barata” não será potencialmente muito mais grave?