Tivemos este ano, a presença da Associação 25 de Abril nas comemorações da data na Assembleia da República. Afirmou o Presidente da AR que a “casa era também deles”. De facto, a casa é de todos os Portugueses e se ela hoje existe tal como é, isso deve-se àqueles que realizaram a revolução e também aos outros que impediram a instauração de uma nova ditadura.
Nos tempos recentes do “governo de direita” não estiveram presentes, em protesto. Têm liberdade para isso. No entanto, entre os milhões de Portugueses que votaram no PSD, no CDS e em Cavaco Silva, muitíssimos deles apoiaram o 25 de Abril e não há nenhuma razão para menosprezar a sua opção democrática.
Não existe a “nossa democracia”, há apenas uma, global, que exige ser respeitada por quem se acha democrata. É curioso como o 25 de Novembro ainda continua a ser lembrado por muitos como uma data triste, pela interrupção do “processo”, um revés para a “liberdade”, quando o seu líder foi a seguir democraticamente eleito Presidente da República à primeira volta. Acrescentando Pinheiro de Azevedo nas contas, tivemos 3/4 dos eleitores a sancionarem o 25 de Novembro, o que deveria ser significativo para os democratas.
Esta associação pode marginalizar-se como entender. Se o fazem face a um Parlamento democraticamente eleito, de quem não gostam, estão a reduzir a sua dimensão e a ficar pequeninos para a história. O 25 de Abril, genuíno, não foi para isto.
Nos tempos recentes do “governo de direita” não estiveram presentes, em protesto. Têm liberdade para isso. No entanto, entre os milhões de Portugueses que votaram no PSD, no CDS e em Cavaco Silva, muitíssimos deles apoiaram o 25 de Abril e não há nenhuma razão para menosprezar a sua opção democrática.
Não existe a “nossa democracia”, há apenas uma, global, que exige ser respeitada por quem se acha democrata. É curioso como o 25 de Novembro ainda continua a ser lembrado por muitos como uma data triste, pela interrupção do “processo”, um revés para a “liberdade”, quando o seu líder foi a seguir democraticamente eleito Presidente da República à primeira volta. Acrescentando Pinheiro de Azevedo nas contas, tivemos 3/4 dos eleitores a sancionarem o 25 de Novembro, o que deveria ser significativo para os democratas.
Esta associação pode marginalizar-se como entender. Se o fazem face a um Parlamento democraticamente eleito, de quem não gostam, estão a reduzir a sua dimensão e a ficar pequeninos para a história. O 25 de Abril, genuíno, não foi para isto.
2 comentários:
O destino de Portugal como "republica socialista", saída do 25 de Abril, continua a povoar a cabeça dos membros desta Associação. Afinal quem são os "outros"? "Fascistas"?
Triste exemplo de militares que lutaram pela "liberdade"!
A análise do Senhor Carlos Sampaio é oportuna!
Há uma questão importante, na minha opinião. Para lá dos "problemas" desse modelo, ele foi democraticamente recusado nas urnas. Isso, para alguns, parece ser pouco significativo e ainda reivindicam um regresso ao verão quente... em nome de uma suposta liberdade...
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