A campanha de publicidade acima representada gerou grande polémica e contestação em Inglaterra. Basicamente promovia um método de emagrecimento, lembrando a praia que está a chegar, onde “convém” apresentar boa forma, e com a imagem de uma modelo de peso abaixo do do comum dos mortais.
Supostamente, a reação enérgica seria devida a a campanha promover a anorexia… Eu acho que não, como também me parece que o fundo do problema não se endereça proibindo cartazes.
Que há de comum entre alguém obcecado por perder peso e outro alguém buscando, a todo o custo, aumentar o volume dos bíceps? Procurar um físico mais saudável…? No início, talvez. Não é necessário ser “escultural”, mas um pouco de equilíbrio na forma não fica mal nem faz mal a ninguém, pelo contrário. O problema… são dois. O primeiro é o pobre primado da imagem, quando mais importante do que a dimensão dos bíceps é a dimensão cultural e mais grave do que uns quilos a mais, é ideias a menos. O segundo são os hábitos de vida precedentes. Gostava de ver uma estatística: Quem teve desde a primeira hora um regime de alimentação saudável e alguma actividade física, não estará num ponto de partida mais equilibrado e com menos pressão para se “radicalizar? Penso que o problema principal e o “modelo errado” não está nestas imagens, por indesejáveis que sejam. Escondê-las é como cortar a rama de um arbusto: fica-se muito longe da raiz.
Sem cair nos limites patológicos, posso dizer que, no meu caso, a minha barriga pode crescer um pouco se eu me distrair e pode diminuir se eu me cuidar. Um dos lados é o facilitar, o outro é o disciplinar. Quando vi algumas imagens da contestação ao anúncio, com umas gordinhas em biquíni posando ao lado, a mensagem era “não me chateies por ter facilitado, vou para a praia com pneus e não recordem isso, está bem?”. Nisto, como em tantas coisas, o problema está em facilitar e depois alguém nos lembrar… Aliás, o facto de a contestação às imagens da moda, tantas vezes muito mais chocantes, ser incomparavelmente menos activa e agressiva é sintomático.
Supostamente, a reação enérgica seria devida a a campanha promover a anorexia… Eu acho que não, como também me parece que o fundo do problema não se endereça proibindo cartazes.
Que há de comum entre alguém obcecado por perder peso e outro alguém buscando, a todo o custo, aumentar o volume dos bíceps? Procurar um físico mais saudável…? No início, talvez. Não é necessário ser “escultural”, mas um pouco de equilíbrio na forma não fica mal nem faz mal a ninguém, pelo contrário. O problema… são dois. O primeiro é o pobre primado da imagem, quando mais importante do que a dimensão dos bíceps é a dimensão cultural e mais grave do que uns quilos a mais, é ideias a menos. O segundo são os hábitos de vida precedentes. Gostava de ver uma estatística: Quem teve desde a primeira hora um regime de alimentação saudável e alguma actividade física, não estará num ponto de partida mais equilibrado e com menos pressão para se “radicalizar? Penso que o problema principal e o “modelo errado” não está nestas imagens, por indesejáveis que sejam. Escondê-las é como cortar a rama de um arbusto: fica-se muito longe da raiz.
Sem cair nos limites patológicos, posso dizer que, no meu caso, a minha barriga pode crescer um pouco se eu me distrair e pode diminuir se eu me cuidar. Um dos lados é o facilitar, o outro é o disciplinar. Quando vi algumas imagens da contestação ao anúncio, com umas gordinhas em biquíni posando ao lado, a mensagem era “não me chateies por ter facilitado, vou para a praia com pneus e não recordem isso, está bem?”. Nisto, como em tantas coisas, o problema está em facilitar e depois alguém nos lembrar… Aliás, o facto de a contestação às imagens da moda, tantas vezes muito mais chocantes, ser incomparavelmente menos activa e agressiva é sintomático.
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