Na senda de um texto anterior sobre questões de peso e desvios comportamentais, lembrei-me da imagem acima reproduzida. Chamou-me a atenção quando a vi num “outdoor” e não exclusivamente pelo lado estético. Será que toda aquela estética é mesmo devida à intervenção da empresa publicitada…? Não será uma espécie de publicidade enganosa…?
Que há de comum entre uma “parrilhada” argentina com quatro vezes mais carne do que a necessária e uma papa para bebés, que as mães insistem em fazer com leite, em vez de água, quando a farinha já traz leite que chegue na sua composição? Há em comum um excesso alimentar motivada pela recusa da “pobreza”. O argentino talvez se recorde do passado de imigrante, das dificuldades vividas. Depois de as ultrapassar e ao poder ter carne todos os dias, come demasiada. A mãe, se pode dar leite ao filho, que alimenta mais…, porque há-de usar água…?!
E porque as crianças em vez de levarem para a escola um pão e uma peça de fruta a sério, levam qualquer coisa de comprado já embalado e menos saudável? Porque é mais prático e porque podem. Aquelas embalagens redondas muito giras de “fruta essencial” têm um preço/kg que deve ser aí 3x superior ao da fruta fresca original… são mais caros, mas são mais práticos … e a família “pode”.
Sem entrar nos casos limite dos problemas alimentares de quem “não pode” e sem filosofar sobre as máquinas brutais de marketing das porcarias doces, de impacto não negligenciável, uma boa parte dos desequilíbrios alimentares, e posteriores pesos a mais, são fruto (da falta de fruta…?!), da comodidade de quem pode e facilita.
Por isso, parece-me que o segredo da fotografia acima é capaz de ser anterior à eventual passagem pela clínica em causa. Publicidade enganosa, sem dúvida!
PS: Retomando o tema do valor da imagem, convém não esquecer de que há valores mais importantes, para lá dos evidenciados na fotografia e isso poderá ser o aspecto mais enganador e perigoso da dita publicidade.
Que há de comum entre uma “parrilhada” argentina com quatro vezes mais carne do que a necessária e uma papa para bebés, que as mães insistem em fazer com leite, em vez de água, quando a farinha já traz leite que chegue na sua composição? Há em comum um excesso alimentar motivada pela recusa da “pobreza”. O argentino talvez se recorde do passado de imigrante, das dificuldades vividas. Depois de as ultrapassar e ao poder ter carne todos os dias, come demasiada. A mãe, se pode dar leite ao filho, que alimenta mais…, porque há-de usar água…?!
E porque as crianças em vez de levarem para a escola um pão e uma peça de fruta a sério, levam qualquer coisa de comprado já embalado e menos saudável? Porque é mais prático e porque podem. Aquelas embalagens redondas muito giras de “fruta essencial” têm um preço/kg que deve ser aí 3x superior ao da fruta fresca original… são mais caros, mas são mais práticos … e a família “pode”.
Sem entrar nos casos limite dos problemas alimentares de quem “não pode” e sem filosofar sobre as máquinas brutais de marketing das porcarias doces, de impacto não negligenciável, uma boa parte dos desequilíbrios alimentares, e posteriores pesos a mais, são fruto (da falta de fruta…?!), da comodidade de quem pode e facilita.
Por isso, parece-me que o segredo da fotografia acima é capaz de ser anterior à eventual passagem pela clínica em causa. Publicidade enganosa, sem dúvida!
PS: Retomando o tema do valor da imagem, convém não esquecer de que há valores mais importantes, para lá dos evidenciados na fotografia e isso poderá ser o aspecto mais enganador e perigoso da dita publicidade.
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