O auto designado Estado Islâmico (EI) ficou danado por lhe terem cancelado recentemente muitas das suas contas no twitter. A frustração por eles sentida, e as ameaças subsequentes, são uma revelação da incoerência oportunista destes movimentos e de uma sua fraqueza fundamental.
Por exemplo, a própria designação do “Boko Haram” da Nigéria significa que os livros (books) ocidentais são pecaminosos (haram). Daí atacarem escolas e especialmente se incluírem estudantes femininas. Se são tão radicais quanto aos malefícios do ocidente, poderiam, coerentemente, recusar meios de deslocação, de comunicação e tantas outras coisas concebidas e fabricadas em terra de pecado (às tantas, até com a participação de mulheres educadas!). Já agora, não seria pior se evitassem também as armas e apenas por humanismo não acrescento tudo o que está relacionado com os cuidados de saúde. Escrevo isto sem sobranceria porque o meu país nem sequer é um grande actor nestes teatros.
Ou seja, a luta que os islamitas fazem contra os “pecadores” não dispensa os meios que estes criaram e é óbvio que o seu radicalismo pouco criará. Muitas guerras foram ganhas com cercos, não em batalha aberta. Se o cerco físico ao EI não está a resultar e eles continuam a vender petróleo e a poderem comprar tudo o que precisam, ao menos que funcione o cerco à propaganda, intimidação, provocação e recrutamento.
Por exemplo, a própria designação do “Boko Haram” da Nigéria significa que os livros (books) ocidentais são pecaminosos (haram). Daí atacarem escolas e especialmente se incluírem estudantes femininas. Se são tão radicais quanto aos malefícios do ocidente, poderiam, coerentemente, recusar meios de deslocação, de comunicação e tantas outras coisas concebidas e fabricadas em terra de pecado (às tantas, até com a participação de mulheres educadas!). Já agora, não seria pior se evitassem também as armas e apenas por humanismo não acrescento tudo o que está relacionado com os cuidados de saúde. Escrevo isto sem sobranceria porque o meu país nem sequer é um grande actor nestes teatros.
Ou seja, a luta que os islamitas fazem contra os “pecadores” não dispensa os meios que estes criaram e é óbvio que o seu radicalismo pouco criará. Muitas guerras foram ganhas com cercos, não em batalha aberta. Se o cerco físico ao EI não está a resultar e eles continuam a vender petróleo e a poderem comprar tudo o que precisam, ao menos que funcione o cerco à propaganda, intimidação, provocação e recrutamento.
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