Dois factos marcam a entrada em 2015, do ponto de vista da “grande” justiça. Um ex-primeiro-ministro em prisão, preventiva, e o arquivamento do processo dos submarinos. Para o primeiro caso resta esperar uma “preventiva” breve e que a decisão final chegue pelo fundo e não pela forma.
No caso dos submarinos, formalmente não houve crime. No entanto toda a gente sabe que circulou dinheiro por canais paralelos, houve mesmo julgamentos e condenações na Alemanha. Custa a crer como nada se conseguiu, nem sequer a cooperação completa da justiça alemã. Apetece insinuar que algures talvez tenha faltado vontade, mas deixando as suposições e passando para os factos, este arquivamento formal não é nenhuma prenda para os potenciais envolvidos, muito pelo contrário. A natureza do negócio não é compatível com “tudo acabou bem”, apenas por não se ter descoberto onde aterraram os milhões.
Um vulgar trapaceiro fica contente por se ter safado e nada ser provado em tribunal. Neste nível de responsabilidade política, a exigência é maior.
No caso dos submarinos, formalmente não houve crime. No entanto toda a gente sabe que circulou dinheiro por canais paralelos, houve mesmo julgamentos e condenações na Alemanha. Custa a crer como nada se conseguiu, nem sequer a cooperação completa da justiça alemã. Apetece insinuar que algures talvez tenha faltado vontade, mas deixando as suposições e passando para os factos, este arquivamento formal não é nenhuma prenda para os potenciais envolvidos, muito pelo contrário. A natureza do negócio não é compatível com “tudo acabou bem”, apenas por não se ter descoberto onde aterraram os milhões.
Um vulgar trapaceiro fica contente por se ter safado e nada ser provado em tribunal. Neste nível de responsabilidade política, a exigência é maior.
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