O advogado de José Sócrates pediu a libertação deste, invocando nulidades processuais. Como cidadão ele tem naturalmente o direito de se defender, como muitos, enveredando por gincanas jurídicas, centradas na forma e ignorando fundo.
No entanto, para a natureza dos potenciais crimes em causa, intrinsecamente associados a funções da maior responsabilidade, virem a ser determinantes factos do género não foi às 17h59 mas sim às 18h01, a folha tinha carimbo na frente e devia ser nas costas, é muito perigoso para a credibilidade das instituições.
A posição “política” pública actual de não se manifestar, deixando o assunto entregue, e bem, à justiça, deve no entanto exigir um esclarecimento pelo fundo. Fugir pela forma, pode até absolver formalmente o cidadão, mas para o sistema é destrutivo e inaceitável!
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