Rui Veloso decidiu fazer uma pausa na sua carreira. É sua opção e direito e só desejo que tudo lhe corra bem e que seja feliz. Neste momento falar de Rui Veloso como o “pai do Rock Português” e o autor do “Chico fininho” é extraordinariamente redutor e até injusto. Se ele e o inseparável e brilhante Carlos T tiveram o condão de fazer parecer bem na língua de Camões ritmos que supostamente lhe estavam vedados, não ficam por aí.
“Mingos e os Samurais” é uma belíssima homenagem aos muitos pequenos grupos dos anos 70, que tanta música deram aos próprios e ao povo; o “Auto da Pimenta” é um marco histórico. Coisas mais recentes como o “Avenidas”, ou o simples “Os velhos do Jardim” são de uma beleza extraordinária e só por si suficientes para lhe deixar um lugar único e próprio na música portuguesa, muito, muito para lá do inicial “Fininho”. E quase me esquecia do muito sentido hino à “Imbicta”, absolutamente sem paralelo. Obrigado.
Diz ele, e com razão, que a qualidade da música que se ouve nos media e especialmente na televisão não presta. E não há dúvidas. Aquilo que se ouve nas tardes de fim-de-semana é uma promoção gratuita de um monte de porcaria. Os concursos são fogos-fátuos dos quais nada fica…
Muito sinceramente, repito que desejo ao Rui Veloso felicidades e se um dia voltar a vontade, que volte. Em todos os casos, que tenha a certeza que Portugal lhe está e ficará grato! Um abraço.
Nota em 14/8/2014: Hoje este texto saiu nas "Cartas" do Público e detectei, para minha enorme vergonha e embaraço que no penúltimo parágrafo está um "houve" de haver em vez de um "ouve" de ouvir, Corrigi aqui, mas lá já não deve ir a tempo.... bolas!
“Mingos e os Samurais” é uma belíssima homenagem aos muitos pequenos grupos dos anos 70, que tanta música deram aos próprios e ao povo; o “Auto da Pimenta” é um marco histórico. Coisas mais recentes como o “Avenidas”, ou o simples “Os velhos do Jardim” são de uma beleza extraordinária e só por si suficientes para lhe deixar um lugar único e próprio na música portuguesa, muito, muito para lá do inicial “Fininho”. E quase me esquecia do muito sentido hino à “Imbicta”, absolutamente sem paralelo. Obrigado.
Diz ele, e com razão, que a qualidade da música que se ouve nos media e especialmente na televisão não presta. E não há dúvidas. Aquilo que se ouve nas tardes de fim-de-semana é uma promoção gratuita de um monte de porcaria. Os concursos são fogos-fátuos dos quais nada fica…
Muito sinceramente, repito que desejo ao Rui Veloso felicidades e se um dia voltar a vontade, que volte. Em todos os casos, que tenha a certeza que Portugal lhe está e ficará grato! Um abraço.
Nota em 14/8/2014: Hoje este texto saiu nas "Cartas" do Público e detectei, para minha enorme vergonha e embaraço que no penúltimo parágrafo está um "houve" de haver em vez de um "ouve" de ouvir, Corrigi aqui, mas lá já não deve ir a tempo.... bolas!
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