O actual surto de ébola começou em Março deste ano na áfrica ocidental. Em Abril já havia mais de 100 mortos e a noção clara de que isto podia ser muito difícil de controlar. Em finais de Julho os mortos ultrapassaram os 900, mas não foi isso que despertou a opinião pública. Foi terem chegado aos EUA e a Espanha cidadãos desses países infectados, para serem aí tratados.
Com uma doença com um período de incubação de até 21 dias, que não tem tratamento específico nem vacinação e com uma taxa de mortalidade acima dos 50% dos casos, é natural o bom povo do lado de cá pensar: "Eh pá… isto está a chegar perto e pode ser perigoso! Mais vale deixar os gajos morrerem lá todos, longe!”. E os media lá vieram dar largo eco às preocupações da malta.
O perigo maior não estará, no entanto, nestas transferências, que são naturalmente rodeadas de todos os cuidados. O perigo é o de toda a gente que sai de lá diariamente antes dos 21 dias de incubação.
Muito mais preocupante, para não dizer anedótico, é as nossas autoridades, a DGS neste caso, vir garantir que os passageiros vindos dos países onde o surto está activo estão a ser controlados pelo do pessoal dos aeroportos e mesmo pelos tripulantes. Gostava de saber exactamente como: quando o pessoal entra no avião e mostra o cartão de embarque aos tripulantes eles conseguem detectar o vírus em incubação no polegar do passageiro!?
Se não nos salvam do risco, ao menos poupem-nos o ridículo!
Nota: Ontem voei de Casablanca, que é um ponto importante de ligaçao com a África Ocidental, para Lisboa e não me pareceu ter sido muito controlado....
Com uma doença com um período de incubação de até 21 dias, que não tem tratamento específico nem vacinação e com uma taxa de mortalidade acima dos 50% dos casos, é natural o bom povo do lado de cá pensar: "Eh pá… isto está a chegar perto e pode ser perigoso! Mais vale deixar os gajos morrerem lá todos, longe!”. E os media lá vieram dar largo eco às preocupações da malta.
O perigo maior não estará, no entanto, nestas transferências, que são naturalmente rodeadas de todos os cuidados. O perigo é o de toda a gente que sai de lá diariamente antes dos 21 dias de incubação.
Muito mais preocupante, para não dizer anedótico, é as nossas autoridades, a DGS neste caso, vir garantir que os passageiros vindos dos países onde o surto está activo estão a ser controlados pelo do pessoal dos aeroportos e mesmo pelos tripulantes. Gostava de saber exactamente como: quando o pessoal entra no avião e mostra o cartão de embarque aos tripulantes eles conseguem detectar o vírus em incubação no polegar do passageiro!?
Se não nos salvam do risco, ao menos poupem-nos o ridículo!
Nota: Ontem voei de Casablanca, que é um ponto importante de ligaçao com a África Ocidental, para Lisboa e não me pareceu ter sido muito controlado....
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