Há por aí uns cartazes anunciando que ele está de volta. Não sei se os discos de vinil estarão mesmo a regressar em força mas que a oferta aumentou recentemente, é bem verdade. Porquê? Por moda de alternância, tipo saia curta – saia comprida, porque as capas são maiores e muito mais giras, por snobismo de seguir um caminho diferente do do rebanho principal?
Quando se banalizaram os CD’s era previsível que o vinil iria encolher até um reduto muito reduzido dos anti-digitais e estagnaria assim numas tribos muito especificas e selectivas, mas sempre a descer e sem alguma vez inverter a tendência. Basta recordar a facilidade e rapidez da degradação dos discos e agulhas, a pouco autonomia e a inflexibilidade na sequência de escuta. Para ouvir algo selectivamente lá andava a agulha a subir e a descer no meio do disco com fortes probabilidades de deixar uma “assinatura” no local da aterragem.
O CD resolveu essas limitações todas. A menos que avariasse de vez, reproduzia sempre da mesma forma. Com a frequência da codificação e síntese para lá do limite detectável pelo ouvido humano e com equipamento decente acho difícil que se possa dizer objectivamente que o resultado seja inferior ao conseguido pela agulha roçando no vinil. Perfeito, portanto, não? Se calhar o problema será mesmo esse: é demasiado perfeito e repetitivo. Ou seja, a agulha não passa sempre de forma igual, os mini-micro, ou grandes, risquinhos que vão nascendo dão um resultado variável no tempo que nunca é uma fotocópia perfeita como no digital. A agulha acrescentará até um timbre, uma vibração própria, acepticamente retirada do digital perfeito e que agradará a alguns.
Para lá do snobismo, será que os puristas do analógico buscam precisamente um som que não seja perfeito, que não seja clonado, que seja vivo, que tenha “ruído”, que assim se torne mais humano? Não sei. Pode é ser uma oportunidade para fazer evoluir os sintetizadores digitais e acrescentar lá um vibrato e uns arranhões aleatórios!!!
Quando se banalizaram os CD’s era previsível que o vinil iria encolher até um reduto muito reduzido dos anti-digitais e estagnaria assim numas tribos muito especificas e selectivas, mas sempre a descer e sem alguma vez inverter a tendência. Basta recordar a facilidade e rapidez da degradação dos discos e agulhas, a pouco autonomia e a inflexibilidade na sequência de escuta. Para ouvir algo selectivamente lá andava a agulha a subir e a descer no meio do disco com fortes probabilidades de deixar uma “assinatura” no local da aterragem.
O CD resolveu essas limitações todas. A menos que avariasse de vez, reproduzia sempre da mesma forma. Com a frequência da codificação e síntese para lá do limite detectável pelo ouvido humano e com equipamento decente acho difícil que se possa dizer objectivamente que o resultado seja inferior ao conseguido pela agulha roçando no vinil. Perfeito, portanto, não? Se calhar o problema será mesmo esse: é demasiado perfeito e repetitivo. Ou seja, a agulha não passa sempre de forma igual, os mini-micro, ou grandes, risquinhos que vão nascendo dão um resultado variável no tempo que nunca é uma fotocópia perfeita como no digital. A agulha acrescentará até um timbre, uma vibração própria, acepticamente retirada do digital perfeito e que agradará a alguns.
Para lá do snobismo, será que os puristas do analógico buscam precisamente um som que não seja perfeito, que não seja clonado, que seja vivo, que tenha “ruído”, que assim se torne mais humano? Não sei. Pode é ser uma oportunidade para fazer evoluir os sintetizadores digitais e acrescentar lá um vibrato e uns arranhões aleatórios!!!
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