Num apontamento à margem da cimeira do G8, ouvi um representante duma ONG, nem sei qual, ser entrevistado e explicar estar ali para recordar ao mundo desenvolvido que há fome no mundo, muita desgraça e por aí fora...
O que eu digo a seguir, é assunto delicado a manipular com pinças, senão lá vêm os complexos, as susceptibilidades e as acusações de neocolonialismo, mas uma coisa precisa de ser clarificada: Uma grandessíssima e enorme parte da responsabilidade por essa fome não está, meus senhores, no mundo ocidental. Excluindo umas honrosas excepções como, por exemplo, Cabo Verde, o problema está precisamente nos países dos famintos onde uma mistura de incompetência, corrupção, nepotismo e outras carências culturais fazem com que as riquezas próprias e as recebidas não sejam aplicadas como deveriam ser no desenvolvimento económico e social das suas populações, mas sim noutras coisas consideradas prioritárias. Esses governantes estão-se solenemente borrifando para a fome actual e futura dos seus concidadãos. No limite pode simplesmente dar jeito para pedir dinheiro “aos ricos”. E, disso, o mundo ocidental, tem, quando muito, uma responsabilidade secundária.
Como se resolve, não sei. Mudar atitudes culturais é danado. Convencer o Sr Mugabe que a sua faustosa festinha de anos foi escandalosa, e só falando assim de coisas visíveis, não deve ser fácil. No entanto, a grande responsabilidade deve endereçada a quem o é e está na primeira linha.
O que eu digo a seguir, é assunto delicado a manipular com pinças, senão lá vêm os complexos, as susceptibilidades e as acusações de neocolonialismo, mas uma coisa precisa de ser clarificada: Uma grandessíssima e enorme parte da responsabilidade por essa fome não está, meus senhores, no mundo ocidental. Excluindo umas honrosas excepções como, por exemplo, Cabo Verde, o problema está precisamente nos países dos famintos onde uma mistura de incompetência, corrupção, nepotismo e outras carências culturais fazem com que as riquezas próprias e as recebidas não sejam aplicadas como deveriam ser no desenvolvimento económico e social das suas populações, mas sim noutras coisas consideradas prioritárias. Esses governantes estão-se solenemente borrifando para a fome actual e futura dos seus concidadãos. No limite pode simplesmente dar jeito para pedir dinheiro “aos ricos”. E, disso, o mundo ocidental, tem, quando muito, uma responsabilidade secundária.
Como se resolve, não sei. Mudar atitudes culturais é danado. Convencer o Sr Mugabe que a sua faustosa festinha de anos foi escandalosa, e só falando assim de coisas visíveis, não deve ser fácil. No entanto, a grande responsabilidade deve endereçada a quem o é e está na primeira linha.
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