Alturas houve em que Agosto era o mês das férias. As empresas fechavam e pronto! Toda a gente sabia que em Agosto nada acontecia e tiravam-se férias tranquilas, penso eu, já que não apanhei essa fase. Só apanhei bastante mais tarde alguns clientes que decretavam: os nossos serviços financeiros estão fechados em Agosto e atrasa tudo um mês. Um factura vencida a 30 de Agosto será paga a 30 de Setembro!
Depois, com a pressão e o esticar, o mês reduziu para duas ou três semanas. Aí começou o problema. Não sendo os períodos necessariamente coincidentes lá vieram os protestos e o “direito” a férias a ficar em questão.
O passo seguinte foi “não fechar”. As pessoas desdobram-se e garante-se continuidade e serviços mínimos. Em teoria pode estar certo mas na prática só funciona para estruturas sobredimensionadas e para organizações em que os clientes aceitam esses serviços mínimos, o que é cada vez mais raro. Recordo-me de um cliente que sem pré-aviso encomendou na última semana de Julho um projecto complexo e que queria arrancar a sério, de imediato, porque tínhamos dito que em Agosto “não fechávamos”. Só sossegou quando sem querer, mas meio simbolicamente, dobrei e parti intempestivamente uma régua de duplo decímetro durante uma reunião. Era uma reunião de serviços mínimos em Agosto em que ele queria à viva força que respondêssemos imediatamente a tudo o que era pedido.
Assim, as férias são cada vez menos um tempo de descanso e cada vez mais uma período de enorme pressão em que para lá do habitual, nem sempre pacifico, se soma o ter que fazer o mesmo... em serviços mínimos.
Analiso e concluo que férias, mesmo férias, apenas as tive nas alturas em que mudei de empresa. Aí, efectivamente, entre o sair duma e o começar na seguinte consegui ter férias....
Depois, com a pressão e o esticar, o mês reduziu para duas ou três semanas. Aí começou o problema. Não sendo os períodos necessariamente coincidentes lá vieram os protestos e o “direito” a férias a ficar em questão.
O passo seguinte foi “não fechar”. As pessoas desdobram-se e garante-se continuidade e serviços mínimos. Em teoria pode estar certo mas na prática só funciona para estruturas sobredimensionadas e para organizações em que os clientes aceitam esses serviços mínimos, o que é cada vez mais raro. Recordo-me de um cliente que sem pré-aviso encomendou na última semana de Julho um projecto complexo e que queria arrancar a sério, de imediato, porque tínhamos dito que em Agosto “não fechávamos”. Só sossegou quando sem querer, mas meio simbolicamente, dobrei e parti intempestivamente uma régua de duplo decímetro durante uma reunião. Era uma reunião de serviços mínimos em Agosto em que ele queria à viva força que respondêssemos imediatamente a tudo o que era pedido.
Assim, as férias são cada vez menos um tempo de descanso e cada vez mais uma período de enorme pressão em que para lá do habitual, nem sempre pacifico, se soma o ter que fazer o mesmo... em serviços mínimos.
Analiso e concluo que férias, mesmo férias, apenas as tive nas alturas em que mudei de empresa. Aí, efectivamente, entre o sair duma e o começar na seguinte consegui ter férias....
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