Há uma reacção bem portuguesa a uma má notícia que é o “podia ser pior!”.
Teve um pequeno acidente? Podia ter sido pior, podia ter destruído o carro...!
Destrui o carro? Podia ter sido pior, podia ter-se magoado a sério...!
Partiu um braço? Podia ter sido pior, podia ter partido os dois ...!
Amputou uma perna? Podia ter sido pior, podia ter ficado lá ...!
Morreu? Podia ter sido pior, se levasse a família toda no carro...!
Morreram todos? Antes eles do que eu!!!!
Chega a ir muito para lá do copo meio cheio/meio vazio. Desde que este tenha uma gotinha ou um vestígio de humidade, já é melhor do que estar completamente seco...
Isto tudo para dizer que a eleição do “Grande Português”... podia ter sido pior...! Explico. Tendo sido escolhido Salazar pode-se discutir porque raio tanta gente telefonou para aquele número, mas resulta obviamente num descrédito total da iniciativa. Quando alguém referir esse título será visto com ironia, perplexidade e sem valor.
Imaginemos agora que Mário Soares passava à final e tinha ganho! Arre...!!! Uma boa parte dos mesmos altos opinantes que hoje descreditam o concurso, não hesitariam em passar a carimbar todo e qualquer alusão a Mário Soares, com um “aquele que foi considerado o maior português de todos os tempos!”. Seria absolutamente nauseante...!
Enquanto a escolha de Salazar terá acontecido por ignorância ou instinto básico de contrariar, a de Soares teria por efeito amplificar e consolidar um equívoco que tarda em desaparecer....
Teve um pequeno acidente? Podia ter sido pior, podia ter destruído o carro...!
Destrui o carro? Podia ter sido pior, podia ter-se magoado a sério...!
Partiu um braço? Podia ter sido pior, podia ter partido os dois ...!
Amputou uma perna? Podia ter sido pior, podia ter ficado lá ...!
Morreu? Podia ter sido pior, se levasse a família toda no carro...!
Morreram todos? Antes eles do que eu!!!!
Chega a ir muito para lá do copo meio cheio/meio vazio. Desde que este tenha uma gotinha ou um vestígio de humidade, já é melhor do que estar completamente seco...
Isto tudo para dizer que a eleição do “Grande Português”... podia ter sido pior...! Explico. Tendo sido escolhido Salazar pode-se discutir porque raio tanta gente telefonou para aquele número, mas resulta obviamente num descrédito total da iniciativa. Quando alguém referir esse título será visto com ironia, perplexidade e sem valor.
Imaginemos agora que Mário Soares passava à final e tinha ganho! Arre...!!! Uma boa parte dos mesmos altos opinantes que hoje descreditam o concurso, não hesitariam em passar a carimbar todo e qualquer alusão a Mário Soares, com um “aquele que foi considerado o maior português de todos os tempos!”. Seria absolutamente nauseante...!
Enquanto a escolha de Salazar terá acontecido por ignorância ou instinto básico de contrariar, a de Soares teria por efeito amplificar e consolidar um equívoco que tarda em desaparecer....
1 comentário:
Durante as suas vigências, Soares foi esperança enganadora e Salazar certeza decepcionante. Agora, conhecem-se certezas decepcionantes sobre Mário Soares e parece que se geram auras enganadoras sobre Salazar...
Mas não há dúvida de que este resultado acabou por ser menos martirizante para os nossos ouvidos.
Enviar um comentário