Os cometas, resplandecentes, brilham porque singram. Se parassem apagavam, não se podem agarrar.
Os cometas, estonteantes, são belos à distância. Mas a trajectória é fulgurante, impossível de acompanhar.
Os cometas, ardentes, queimam aqueles que demasiado perto chegam. Há brilhos de cegar.
Os cometas, errantes, afastam-se inapeláveis. Não parece aceitável chorar ou vê-los chorar.
Os cometas, ausentes, não se sabe se regressam. Mas é sempre demasiado o tempo a esperar
Pudesse eu ser um cometa, pudesses tu comigo singrar e infinitamente no espaço-tempo as nossas duas caudas entrelaçar.
Os cometas, estonteantes, são belos à distância. Mas a trajectória é fulgurante, impossível de acompanhar.
Os cometas, ardentes, queimam aqueles que demasiado perto chegam. Há brilhos de cegar.
Os cometas, errantes, afastam-se inapeláveis. Não parece aceitável chorar ou vê-los chorar.
Os cometas, ausentes, não se sabe se regressam. Mas é sempre demasiado o tempo a esperar
Pudesse eu ser um cometa, pudesses tu comigo singrar e infinitamente no espaço-tempo as nossas duas caudas entrelaçar.
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