20 março 2007

Deitar cedo e cedo erguer...

Dizem que dá saúde e faz crescer...

Apesar de não ser um fundamentalista do acordar cedo, sou bastante indefectível do deitar cedo. Nos tempos da faculdade, na véspera dos testes, raramente me deitava depois das 23h, mesmo que ainda tivesse matéria por rever. Entendia que estar “fresco” era preferível a ter tudo revisto, mas debilitado com cabeça “cansada” por ter dormido pouco.

Não sendo, nem nunca tendo sido, um “acorda cedo militante”, não deixo de, de certa forma, me encantar com algumas madrugadas pontuais e realço pontuais. Ou voluntariamente para ir registar a luz do Sol nascente, ou por um compromisso qualquer como apanhar um avião que parte a horas malditas, há algo de ritual naquele acordar fora de horas e no sair para a rua antes de todos.

Seja no assistir ao nascer o dia ou na simples diferença e evolução do matiz da luz matinal, percorrer os caminhos conhecidos nessas horas desalinhadas é, de alguma maneira, uma descoberta e, pelo menos seguramente, ver o mundo de forma diferente.

Acrescentada em 24/03 porque achei que faltava aqui uma foto...

1 comentário:

Maria Manuel disse...

Também já senti esse prazer da madrugada respirada depois do sono e não chegada directa da noite. Porém, muito raramente e, por isso também, de encanto especial. Desconto as vezes de acordar a desoras e permanecer numa semi-consciência até o organismo se render à decisão e reagir.
O problema maior é disciplina nocturna, que não tenho. Nos dias de trabalho, deitar cedo reduz-me o tempo das outras coisas e deprime-me como se a vida se destinasse só a isso: o labor! Nos dias sem trabalho, para quê deitar cedo…?! Só mesmo por uma boa causa! ;-))