Pensei nas pessoas com quem me cruzei. Escalpelizando as memórias dos episódios formidáveis. Mas não ... mesmo disfarçando e trocando nomes e cenários estaria a contar o que não me autorizaram.
Pensei ter que optar. Entre um guião difuso de direcção sinuosa e improvisada e uma estrutura rigorosamente projectada onde só faltaria preencher os espaços. E não soube que alternativa tomar.
Pensei ainda que fazer preâmbulos e interpelar (im)prováveis leitores é uma forma de contornar o âmago e de fugir ao motivo.
Por tudo isto não encontraria nenhuma sustentação ou argumento para continuar. Lembrei-me então que sou teimoso. E sob o risco de parecer incoerente decidi avançar. Ao menos ninguém saberá ao certo no que eu pensava ao começar.
Pensei ter que optar. Entre um guião difuso de direcção sinuosa e improvisada e uma estrutura rigorosamente projectada onde só faltaria preencher os espaços. E não soube que alternativa tomar.
Pensei ainda que fazer preâmbulos e interpelar (im)prováveis leitores é uma forma de contornar o âmago e de fugir ao motivo.
Por tudo isto não encontraria nenhuma sustentação ou argumento para continuar. Lembrei-me então que sou teimoso. E sob o risco de parecer incoerente decidi avançar. Ao menos ninguém saberá ao certo no que eu pensava ao começar.
2 comentários:
No limiar da escrita, o nada e o muito para dizer podem ser sintomas do medo de assumir e expor(-nos)… Mas se o apelo for forte, o avanço é questão de tempo…
Há a vontade. E a necessidade, que a antecede, sucede ou apenas se mistura e se confunde.
E assim acontece.
O resto é só o resto.
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