Dizia a confederação Hanseática e cantou o Caetano.
Navegar não é só o dos marinheiros que, dos portos de nevoeiro, saíam para as ilhas dos cheiros e do Sol e que regressavam temperados e curtidos, contando histórias de tempestades, baleias e piratas.
Navegar é, como dizia Machado, “fazer o caminho ao andar”.
Navegar é percorrer com um dedo os rios e caminhos de um mapa.
Navegar é, de cabeça levantada, sorrir à passagem das luas e das águas.
Ou pode ser apenas improvisar uma cadeira partida, num bote decrépito, na areia, de costas para o mar.
É sempre navegar...
1 comentário:
...Machado...a fé e a dúvida, as paixões e a sabedoria, o sentido do tempo e da eternidade, tudo comprimido em versos de uma simplicidade e perfeição que me tocam quase como música...
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