“ulaxx lindah...tax mxm mt mt girah na foto,nc t tinha bixtu kom u kabelo axim,fikat mt bm;) Tu ex mxm mt fixe,ex 5*...pr ixu e k eu...loool. E melhr n dixer + nd...xenao inda m enterro,loool(max tu xabex u keu keruh dixer;) Nc + e amanha...loooool,tou anxioxo...u dia bai xer di+ pk n bou ter nenhum texte...loool(e + 1 xena mx e melhr n dixer.loool) fika bm...dwt bjtux****”
O texto acima foi retirado de uma entrada de um blog de adolescentes. Para aqueles que tenham dificuldades de leitura, acrescento a tradução:
“Olá linda… estás mesmo muito muito gira na foto, nunca te tinha visto com o cabelo assim, fica-te muito bem (sorriso). Tu és mesmo muito fixe, és cinco estrelas… por isso é que eu .. (gargalhada). É melhor não dizer mais nada… senão ainda me enterro (gargalhada) (mas tu sabes o que eu quero dizer (sorriso))
Nunca mais é amanhã … (gargalhada), estou ansioso… o dia vai ser demais porque não vou ter nenhum teste... (gargalhada) (e mais uma cena mas é melhor não dizer. (gargalhada))
Fica bem… adoro-te Beijitos ****”
De certa forma, este grafismo é derivado daquela nova estenografia desenvolvida para as mensagens de telemóvel e conversação na Internet (chat). Contudo, representa algo mais do que simplificar e encurtar a expressão escrita.
Cada nova geração, ao assomar, e antes de entrar em cena no teatro dos grandes, sente a necessidade de marcar diferenças. Às vezes essas diferenças são pela alternância: cabelo curto contra comprido; roupa larga contra justa, etc. Outras vezes são pela negação e, no limite, mesmo até pela demolição. Com o tempo, os meios de expressão vão-se banalizando e o seu impacto atenuando. Quem marcou diferença com cabelos à Beatle há 40 anos, terá hoje perto de 60 e, se guardou as repinhas, elas já não chocam ninguém.
Mas, enquanto os cabelos compridos podem ser cortados e os rapados podem crescer, há outras demonstrações, como as tatuagens, que são indeléveis. Não sei se esta forma de escrita deixa marcas pessoais ou até globais. Recordo-me de uma pequena iniciativa dos Amigos da Ortografia Livre (Amol) que nasceu um pouco no mesmo contexto e que não deixou sequelas aos seus membros...
O marcar diferenças é normal e salutar. No entanto, as dificuldades na expressão escrita e leitura são um dos principais problemas das novas gerações. Escrever mal com consciência disso é melhor do que nem sequer escrever... A questão toda, na opinião deste “cota”, é: tenham cuidado com todo o tipo de tatuagens que depois não saem quando já não as queremos!
O texto acima foi retirado de uma entrada de um blog de adolescentes. Para aqueles que tenham dificuldades de leitura, acrescento a tradução:
“Olá linda… estás mesmo muito muito gira na foto, nunca te tinha visto com o cabelo assim, fica-te muito bem (sorriso). Tu és mesmo muito fixe, és cinco estrelas… por isso é que eu .. (gargalhada). É melhor não dizer mais nada… senão ainda me enterro (gargalhada) (mas tu sabes o que eu quero dizer (sorriso))
Nunca mais é amanhã … (gargalhada), estou ansioso… o dia vai ser demais porque não vou ter nenhum teste... (gargalhada) (e mais uma cena mas é melhor não dizer. (gargalhada))
Fica bem… adoro-te Beijitos ****”
De certa forma, este grafismo é derivado daquela nova estenografia desenvolvida para as mensagens de telemóvel e conversação na Internet (chat). Contudo, representa algo mais do que simplificar e encurtar a expressão escrita.
Cada nova geração, ao assomar, e antes de entrar em cena no teatro dos grandes, sente a necessidade de marcar diferenças. Às vezes essas diferenças são pela alternância: cabelo curto contra comprido; roupa larga contra justa, etc. Outras vezes são pela negação e, no limite, mesmo até pela demolição. Com o tempo, os meios de expressão vão-se banalizando e o seu impacto atenuando. Quem marcou diferença com cabelos à Beatle há 40 anos, terá hoje perto de 60 e, se guardou as repinhas, elas já não chocam ninguém.
Mas, enquanto os cabelos compridos podem ser cortados e os rapados podem crescer, há outras demonstrações, como as tatuagens, que são indeléveis. Não sei se esta forma de escrita deixa marcas pessoais ou até globais. Recordo-me de uma pequena iniciativa dos Amigos da Ortografia Livre (Amol) que nasceu um pouco no mesmo contexto e que não deixou sequelas aos seus membros...
O marcar diferenças é normal e salutar. No entanto, as dificuldades na expressão escrita e leitura são um dos principais problemas das novas gerações. Escrever mal com consciência disso é melhor do que nem sequer escrever... A questão toda, na opinião deste “cota”, é: tenham cuidado com todo o tipo de tatuagens que depois não saem quando já não as queremos!
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