… não tem vícios, sendo também verdade que quem tem vícios facilmente fica sem dinheiro. Aqui, na paróquia nacional, temos um vicio. Quando se trata de obra para “inglês ver”, no quadro de algum evento com projeção internacional, não se olha a custos nem à forma de gastar, o importante é deslumbrar os visitantes.
Foi assim com o CCB em 92, foi assim com a EXPO 98, com o
Euro 2004 e é agora com as JMJ, alguns exemplos de que me recordo no imediato. Um
evento importante é justificação para gastar sem contar e sem ser importante
muito controlar. O fundamental é embasbacar. Não vamos arriscar fazer má figura
para poupar uns tostões (ou milhões). Quando são questionados os milhões, vemos
manifestações de surpresa da parte de (i)responsáveis, como que intempestivamente
acordados de um sono tranquilo.
Acho curioso o argumento da valorização do “retorno”. Se ele
existe, maior será com custos reduzidos, bem fiscalizados e tudo preparado a
tempo e horas. Não é por se torrar dinheiro que as receitas aumentam.
Enfim, um vicio que não enriquece.
Adicional: tendo sabido que o famoso palco vai requerer grandes fundações onde antes estava um aterro sanitário, entre biogás e lixiviados, mais complicação promete...
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