Dentro do negativo dos casos com as recentes nomeações governamentais, a demissão relâmpago de Carla Alves é uma boa notícia. É boa porque primou o princípio de que a um governante não basta ter (ainda) o registo criminal virgem. Não vingou o famoso “À justiça o que é da justiça”, como no caso de Miguel Alves, que se arrastou penosamente durante quase dois meses, quando era claro que ele não era sério e/ou competente.
Pode ser que constitua um bom precedente e que os princípios
éticos de quem nos representa e gere o que é de nós todos, independentemente
das cores e das ideologias, passem a ser uma exigência prática e não citações
vãs.
No dia em que para as autarquias se aplicar um escrutínio
semelhante (não vale rir…), muita coisa mudaria e o país melhoraria.
Infelizmente não será amanhã, mas sejamos otimistas… e exigentes.
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