Depois de amanhã iremos votar. Sendo mais ou menos claro quem sairá vencedor no final, quase apetece dizer que seja depressa, à primeira volta, quanto mais depressa se encerrar esta coisa triste e se tenham todas as instituições a plenos poderes, melhor.
A ponta final fica marcada pela fragilidade de Maria de Belém, que à partida até parecia ter condições para encher aquele espaço central, donde, naturalmente, é mais fácil ver sair um Presidente da República.
Sobre Sampaio da Nóvoa já falei. Não entendo aquela câmara de ressonância confusa, nem as reais motivações de quem o carrega ao colo, na penumbra. Confesso que até me provoca alergias…
Henrique Neto não será certamente eleito e poderá nem obter uma votação significativa. No entanto, dentro dos supostamente capazes, é o único a quem reconheço frontalidade, honestidade intelectual e um percurso de vida e de luta coerente feito pelo próprio, sem colinhos. Ao que me parece, nem vendido nem comprável e, para mim, isso vale muito.
Terá o meu voto.
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