A SEC (Security and Exchanges Commission), agência reguladora do mercado de valores americano, decretou que as empresas cotadas serão obrigadas a publicar a relação entre o vencimento do CEO (Diretor Geral Executivo) e a média dos empregados.
A SEC tem por missão atuar no interesse dos acionistas, para todos os efeitos coproprietários das empresas cotadas. Eles já conhecem o vencimento do CEO, que não deixa se ser um seu “empregado”. No entanto, uma coisa é esse valor face ao lucro da empresa, que até pode parecer razoável, outra coisa é face ao comum dos outros empregados. Por muito genial, visionário e líder que seja o CEO, fará sentido que ganhe num dia tanto como a média dos empregados da empresa num ano? E no país da liberdade, da livre iniciativa, faz sentido legislar ou limitar sobre o assunto, num registo quase moralista?
Para os acionistas, a questão fundamental é quanto ganham eles próprios com as suas ações e a parte que fica na gestão de topo será, eventualmente, secundária. Dificilmente trocarão um rácio mais moral por menor benefício próprio. Donde que, de certa forma, o maior impacto desta iniciativa da SEC será talvez na opinião pública em geral.
Para lá da discussão de o tema ser ou não da tutela da SEC, de esta ter sido ou não sequestrada pelos sindicalistas, vale a pena refletir se não existe aqui outro sequestro. Será que o contributo do CEO para o resultado da empresa pode ser mesmo mais de 300 vezes superior à média da equipa? A saúde e a viabilidade das empresas, que se reflete na cotação em bolsa, é resultado de muitos fatores. A prazo, será também da equidade, acredito eu, eventualmente ingenuamente.
A SEC tem por missão atuar no interesse dos acionistas, para todos os efeitos coproprietários das empresas cotadas. Eles já conhecem o vencimento do CEO, que não deixa se ser um seu “empregado”. No entanto, uma coisa é esse valor face ao lucro da empresa, que até pode parecer razoável, outra coisa é face ao comum dos outros empregados. Por muito genial, visionário e líder que seja o CEO, fará sentido que ganhe num dia tanto como a média dos empregados da empresa num ano? E no país da liberdade, da livre iniciativa, faz sentido legislar ou limitar sobre o assunto, num registo quase moralista?
Para os acionistas, a questão fundamental é quanto ganham eles próprios com as suas ações e a parte que fica na gestão de topo será, eventualmente, secundária. Dificilmente trocarão um rácio mais moral por menor benefício próprio. Donde que, de certa forma, o maior impacto desta iniciativa da SEC será talvez na opinião pública em geral.
Para lá da discussão de o tema ser ou não da tutela da SEC, de esta ter sido ou não sequestrada pelos sindicalistas, vale a pena refletir se não existe aqui outro sequestro. Será que o contributo do CEO para o resultado da empresa pode ser mesmo mais de 300 vezes superior à média da equipa? A saúde e a viabilidade das empresas, que se reflete na cotação em bolsa, é resultado de muitos fatores. A prazo, será também da equidade, acredito eu, eventualmente ingenuamente.
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